O Repórter Record Investigação desta quinta-feira, 25 de fevereiro, vai mostrar os riscos do transporte clandestino no Brasil. Com reportagem de Rogério Guimarães, Flávia Prado, Leopoldo Moraes e Mariana Ferrari, o jornalístico revela como milhares de pessoas viajam pelo país em ônibus sem condições mínimas de segurança.
As ocorrências de acidentes com ônibus clandestinos são quatro vezes mais letais, segundo dados da ANTT. No ano de 2020, aconteceu um dos mais fatais recentemente. A cidade mineira de João Monlevade foi palco da tragédia.
Ali, 19 pessoas morreram e outras 32 ficaram feridas. O ônibus saiu da pequena Água Branca, em Alagoas, com destino a São Paulo. “Quando caiu da ponte, ouvi muita gritaria, muita gritaria mesmo! Eu vi muitos corpos ao meu redor. Foi cena de terror”, relembra Anderson, um dos sobreviventes.
A investigação registrou agências clandestinas funcionando a todo vapor no centro de São Paulo. Uma delas é a mesma encontrada no interior de Alagoas, investigada pela tragédia em Minas Gerais. Ao ser questionado pela equipe do programa, o dono se irrita, chama a polícia e diz, em tom de deboche: “O acidente meu não é o primeiro, nem o único, nem o último, entendeu?”.
Apresentado por Adriana Araújo, o programa mostra ainda que empresas de ônibus funcionam à base de liminar judicial e explica como ocorre a venda de passagem no interior nordestino, em locais improvisados.
O Repórter Record Investigação vai ao ar nas noites de quinta-feira, às 22h45, na Record TV.
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