Depois do sucesso com a exibição da primeira parte do documentário ‘Emasculados’, o Repórter Record Investigação apresenta a parte final nesta quinta-feira, 30 de julho. Apresentado por Adriana Araújo, o programa revela as novidades no caso das execuções em série de meninos em Altamira, no Pará. Segundo a justiça, integrantes de uma seita foram condenados por raptar e matar seis crianças na cidade, além de serem os responsáveis pelo sumiço de outros cinco garotos. Os crimes aconteceram entre 1989 e 1993.
A reportagem revela se as mortes têm relação com a história dos 28 meninos assassinados, no Maranhão, pelo serial killer Francisco das Chagas, caso mostrado na semana passada na estreia da nova temporada do programa. A equipe conta por que autoridades questionam as investigações que apontaram dois médicos, um ex-policial e um empresário como autores dos crimes no Pará.
De acordo com o inquérito, as crianças eram sequestradas e assassinadas em rituais macabros. Só que, até hoje, autoridades do Maranhão afirmam que o serial killer Francisco das Chagas teve participação, porque morou em Altamira na época das mortes.
A pedido do Repórter Record Investigação, três peritos analisam os documentos obtidos pelas nossas equipes sobre os casos de Altamira. Eles não têm dúvida. “As provas são frágeis. Não tem prova científica, técnica. Não houve perícia para procurar indícios no local dos crimes”, questiona Sérgio Hernandez. “A única prova que existe é a testemunhal. Um idoso, de 74 anos, disse ter visto um homem saindo da mata com um facão. Só que ele não teria condição de reconhecer alguém a 50 metros de distância porque era tarde da noite”, acrescenta Eduardo Llanos. “A prova testemunhal é a pior das provas”, destaca Francisco La Regina.
O jornalístico também exibe uma entrevista exclusiva com Césio Caldas, um dos médicos condenados pela morte dos garotos.
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