Lady Gaga só ficou sabendo da ameaça de atentado ao seu show na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, ao ver as notícias na manhã de domingo (4). De acordo com um comunicado enviado ao site The Hollywood Reporter, a equipe da artista garantiu que não recebeu nenhum alerta oficial das autoridades sobre riscos à segurança antes ou durante a apresentação.
Segundo o porta-voz, “não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança” durante a performance. O show, realizado no sábado (3), reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas, superando a marca do megashow de Madonna, que atraiu 1,6 milhão no ano passado. A apresentação de Lady Gaga foi organizada com o apoio da prefeitura e seguiu todos os protocolos exigidos para grandes eventos ao ar livre.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que uma operação chamada Fake Monster foi responsável por evitar “ataques terroristas” e prender dois suspeitos: um homem no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar conteúdo de exploração sexual infantil. A ação teve como alvo um grupo que promovia discurso de ódio, especialmente contra o público LGBTQIA+.
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A investigação também mirou um suspeito localizado em Macaé, no Norte Fluminense, que acusava a cantora de promover rituais satânicos e prometia vingança. Ele responde por terrorismo e incitação ao crime, mas não foi preso.
Apesar da gravidade da situação, o representante de Lady Gaga garantiu que a equipe manteve diálogo contínuo com as autoridades durante todo o planejamento e execução do evento. “Todos os envolvidos estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas”, concluiu.