Nesta segunda-feira (01), a TV Globo anunciou a saída de William Bonner da bancada do Jornal Nacional, após 29 anos à frente do telejornal e 26 anos como editor-chefe. A substituição por César Tralli, no entanto, não foi repentina: a emissora dedicou cinco anos ao planejamento da transição, garantindo uma mudança organizada e transparente.
Segundo o jornalista, a decisão de reduzir sua carga de trabalho está ligada à necessidade de dedicar mais tempo à família e a projetos pessoais. A partir do dia 03 de novembro, Tralli assumirá a bancada ao lado de Renata Vasconcellos, mantendo o padrão de credibilidade e qualidade do JN. A função de editora-chefe ficará com Cristiana Sousa Cruz, atual adjunta de Bonner nos últimos seis anos.
A troca sempre foi um dos assuntos mais comentados e pesquisados. Durante esse período, vários nomes surgiram como potenciais substitutos, mas César Tralli sempre foi o mais cogitado. Ao contrário do que muitos esperavam, Bonner não se aposentará após deixar a bancada.
Outras mudanças na programação
Além da troca no Jornal Nacional, outras alterações foram definidas: Roberto Kovalick será o novo âncora do Jornal Hoje e Tiago Scheuer passará a comandar o Hora Um, abrindo o dia com as principais notícias do país.
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César Tralli declarou estar honrado com a missão:
“É uma responsabilidade enorme suceder William Bonner. Meu foco sempre foi desempenhar bem minhas funções, e agora tenho a chance de contribuir ainda mais para o Jornal Nacional”.
O próximo desafio de Bonner
Bonner, por sua vez, ressaltou o prazer de seguir para o Globo Repórter ao lado de Sandra Annenberg a partir de 2026, realizando um antigo sonho de carreira.
O diretor-geral de Jornalismo da Globo, Ricardo Villela, reforçou que todas as mudanças no Jornal Nacional foram pensadas com atenção à relação de confiança com o público. “Nosso compromisso é levar informação de qualidade e manter a conexão com os brasileiros, garantindo que as transições respeitem o trabalho dos jornalistas e a audiência”, afirmou.