Dando continuidade as sabatinas com os candidatos à Presidência da República, o apresentador Carlos Massa recebeu na noite desta terça-feira (20), Simone Tebet (MDB), no programa Candidatos com Ratinho (SBT). Diferente de Ciro Gomes (PDT), a convidada não usou seu espaço para fazer tantas comparações com os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL), ambos mais bem posicionados nas pesquisas. Ela ainda falou sobre educação, corrupção, reforma tributária, economia e meio ambiente.
Eu sou candidata do Brasil. Eu sou radicalmente contra essas ideologias, elas estão matando o Brasil. Enquanto o Brasil passa fome, enquanto falta dinheiro pra comprar fraldas geriátricas para nossos idosos que estão acamados, não tem dinheiro para zerar cirurgias… quantas mulheres morreram e estão morrendo nas filas dos hospitais por que não conseguem fazer uma mamografia ou um homem um exame de próstata. Enquanto fica essa guerra de direita e esquerda o Brasil não come. O meu partido é o Brasil, eu vou colocar o Brasil em primeiro lugar.
Simone Tebet
Ao ser questionada sobre ser contra a reeleição de candidatos à presidência, a representante do PMDB disse: “Eu já fui a favor no passado. Hoje eu não sou mais, afinal de contas, entra governo e sai governo e eles só pensam no dia seguinte, no que vão fazer, quebram o Brasil com políticas populistas pra poder pensar em reeleição. Se eu for eleita presidente da República, no dia seguinte eu vou no cartório, registro, assino e entrego no Tribunal Superior Eleitoral e no Congresso Nacional que eu não sou mais candidata à reeleição, porque assim a gente aprova as reformas, o Brasil volta a crescer e gera emprego”.
“Cultura tem que ser pro rico e pro pobre. Nós temos uma quantidade de gente, de mentes brilhantes nas comunidades, nas favelas, nas periferias, que não tem acesso à cultura e que são extremamente talentosos. Temos que buscar essas pessoas e patrocinar, incentivar”, respondeu a candidata sobre a necessidade de existir um Ministério da Cultura.
Lei Rouanet
“É muito importante, mas ela tem que ter regras, tem que ser democrática. E para as pessoas mais simples existe o Fundo Nacional da Cultura, esse é pro rap, artista de rua, pro teatro amador, pintor, poeta. A arte é vida, é cultura, é história ou o inverso, a cultura é arte”, respondeu Simone.
Tráfico de drogas
“Nós fazemos divisa com um dos maiores produtores de cocaína e maconha do mundo. É pela fronteira que passam as armas, que chegam em São Paulo, Rio de Janeiro, e as drogas que vão, lamentavelmente, pingando, deixando um rastro de destruição nas famílias brasileiras. Eu sinto a dor de uma mãe que tem um filho dependente químico. Nós temos que fechar as fronteiras. Tolerância zero e lugar de bandido é na cadeia”, afirmou Tebet.
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