A Walt Disney Company divulgou os resultados do segundo semestre de 2023 dos seus serviços de streaming, revelando uma queda significativa. A empresa perdeu ao todo mais de 12 milhões de assinantes. Diante deste relatório, o CEO da companhia, Bob Iger, anunciou mudanças e medidas para tentar reverter tal situação.
Nesse sentido, o streaming Disney+ deve copiar uma estratégia da maior rival no mercado, a Netflix. Segundo Iger, a empresa está estudando como abordar a melhor forma de controlar o compartilhamento de senhas.
Segundo especialistas na área, o caminho mais provável é que a Disney passe a cobrar uma taxa extra para cada usuário fora de sua residência. Se isso acontecer, a empresa deve começar a implementar as novas regras de uso em 2024.
De acordo com o CanalTech, no caso da Netflix o início da cobrança resultou num aumento expressivo no número de assinaturas. Um relatório divulgado por uma consultoria em junho, mostrou que a conversão de novos usuários chegou a superar os números obtidos no início de 2020.
Nos EUA, a Disney também adotará uma medida bem mais drástica, mexendo com o bolso do assinante. Bob Iger confirma que, a partir do dia 12 de outubro, o serviço ficará mais caro nos Estados Unidos. O plano sem anúncio que atualmente custa US$ 10,99 aumentará para US$ 13,99 ao mês.
Procurara, a Disney+ no Brasil afirmar que o aumento será aplicado apenas nos EUA, não tendo nenhum aumento previsto para o Brasil.