Os olhares dos brasileiros estão voltados para a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Pela primeira vez na história, a Globo se dedica a transmitir os jogos com o mesmo empenho que transmite o futebol masculino e vem apostando em novos rostos para cobrir o evento. Um deles é a jornalista Denise Thomaz Bastos.
Ao lado de outros nomes reconhecidos como Barbara Coelho, Renata Mendonça, Gabriela Moreira e Marcelo Courrege, ela faz parte da equipe in loco da Globo. Os jornalistas entram ao vivo nos programas do canal, com informações e reportagens especiais, durante e os jogos do Brasil e ao longo dos dias.
Denise é uma das repórteres em ascensão na Globo, e chama atenção por sua história de vida e carreira. Formada em Comunicação e Jornalismo pela Universidade Paulista, ela venceu o Prêmio Globo de Jornalismo em 2015.
Quem é Denise Thomaz Bastos?
Em recente entrevista para o Mundo Negro, Denise falou sobre a sensação de atuar numa cobertura de Copa do Mundo.
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Muitos dizem que cobrir uma Copa do Mundo é o auge pra profissão. Eu enxergo como uma possibilidade de crescimento pessoal e profissional. Estar cercado por pessoas de rodo o planeta, convivendo com as melhores jogadoras do mundo, fazendo parte da história. Copa é uma competição única.

A repórter também chama atenção para as barreiras que o futebol feminino ainda enfrenta nos dias atuais.
Os clubes e a sociedade precisam entender que, para o desenvolvimento da modalidade, é necessário investimento. Dar o básico para essas meninas, local de treino, nutrição, fisioterapia. Tudo precisa ser bem alinhado e preparado. Vimos na última rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro meninas reivindicando salário atrasado, sem refeição decente. Não dá pra ter alto rendimento com fome. Então, para melhorar mesmo, é preciso que o trabalho seja sério. Com olhar para a base, para quando essas meninas atingirem a fase adulta, elas estejam prontas para dar 100% em campo.