Os olhares dos brasileiros estão voltados para a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Pela primeira vez na história, a Globo se dedica a transmitir os jogos com o mesmo empenho que transmite o futebol masculino e vem apostando em novos rostos para cobrir o evento. Um deles é a jornalista Denise Thomaz Bastos.
Ao lado de outros nomes reconhecidos como Barbara Coelho, Renata Mendonça, Gabriela Moreira e Marcelo Courrege, ela faz parte da equipe in loco da Globo. Os jornalistas entram ao vivo nos programas do canal, com informações e reportagens especiais, durante e os jogos do Brasil e ao longo dos dias.
Denise é uma das repórteres em ascensão na Globo, e chama atenção por sua história de vida e carreira. Formada em Comunicação e Jornalismo pela Universidade Paulista, ela venceu o Prêmio Globo de Jornalismo em 2015.
A jornalista possui mais de 15 anos de Globo. Cria da casa ela começou sua carreira cuidando do controle de arquivos do Globo Esporte SP. Em 2007 atuou ainda como auxiliar administrativa na área de esporte da TV Globo. Em 2011 ganhou a primeira experiência como produtora de materiais e conteúdos esportivos para os jornais da TV Globo. Atuou ainda na produção da cobertura da Copa do Mundo de 2014 e no Mundial Feminino de 2019 na França. Somente em 2019, Denise se tornou repórter da Globo e se destacou em matéria para o Globo Esporte, Esporte Espetacular, Bom Dia São Paulo e Jornal Nacional.
Em recente entrevista para o Mundo Negro, Denise falou sobre a sensação de atuar numa cobertura de Copa do Mundo.
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Muitos dizem que cobrir uma Copa do Mundo é o auge pra profissão. Eu enxergo como uma possibilidade de crescimento pessoal e profissional. Estar cercado por pessoas de rodo o planeta, convivendo com as melhores jogadoras do mundo, fazendo parte da história. Copa é uma competição única.
A repórter também chama atenção para as barreiras que o futebol feminino ainda enfrenta nos dias atuais.
Os clubes e a sociedade precisam entender que, para o desenvolvimento da modalidade, é necessário investimento. Dar o básico para essas meninas, local de treino, nutrição, fisioterapia. Tudo precisa ser bem alinhado e preparado. Vimos na última rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro meninas reivindicando salário atrasado, sem refeição decente. Não dá pra ter alto rendimento com fome. Então, para melhorar mesmo, é preciso que o trabalho seja sério. Com olhar para a base, para quando essas meninas atingirem a fase adulta, elas estejam prontas para dar 100% em campo.