Ciro Gomes (PDT) participou nesta terça-feira (27) da sabatina de entrevista com os principais candidatos à presidência da República, na Record TV. Comandada pelo apresentador Eduardo Ribeiro falou sobre desistência da candidatura, resultado das pesquisas, voto útil e analisou os governos de Luíz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL).
A única candidatura que tá denunciando que o problema nosso não é Chico, Maria, Lula ou Bolsonaro – porque é o mesmo modelo republicano: meta de inflação, teto de gasto, economia do Banco Central e política de preço da Petrobrás. Brigam, colocam nosso povo pra brigar, morre gente, mas faz mistério do que está por debaixo dos panos, que é o poderoso sistema de moer gente e o único que tem clareza disso, experiência e uma proposta com início meio e fim pra resolver essa parada sou eu.
Ciro Gomes
“Só Deus, que é a minha fé, e o povo brasileiro, às 17h30 do dia 02 de outubro, próximo, é que dirão o meu destino. Até lá eu vou lutar, pedindo a Deus que ilumine a minha palavra pra tocar o coração do povo brasileiro pra gente mudar. Repetir as mesmas coisas do passado e esperar um resultado diferente é insanidade.”, completou Ciro.
Contudo, o candidato do PDT esclareceu uma fala sobre Lula na última semana, quanto a Ciro desistir da candidatura e convencer seu eleitorado a votar no PT: “Eu nunca chamei o Lula de nazista e nunca faria isso em nenhuma hipótese. O que eu tô denunciando é uma prática nazista na cupula do PT. O nazismo pede a extinção e é isso que eles tão fazendo comigo. Eu não pretendo calar a voz de ninguém e eles tão querendo calar a minha voz”.
Eu vi Lula se corrompendo de perto. As pessoas podem buscar na internet, que não há uma única denúncia que eu faça hoje que não tenha feito desde o ano de 2006. Infelizmente eu vi e vi muitas coisas mais graves. Lamentavelmente eu não tenho nenhum prazer em denunciar isso.
Ciro Gomes
“O Bolsonaro é resultado de que? Tem uma biografia extraordinária? Não. Bolsonaro é um candidato mediocre já envolvido em coisas muito constrangedoras, de corrupções pequenas. Como é que ele vira presidente? Ele vira porque o Lula produziu a mais devastadora crise do Brasil, com a Dilma”, afirma o convidado.
“Isso é uma tragédia no viver geral do povo. Aí chega a eleição de 4 em 4 anos, todo mundo denuncia o que tá no poder e se oferece o salvador da pátria e faz no dia seguinte a mesma coisa, a mesma tragédia. Ou a gente muda isso ou a gente vai produzir mais e mais Bolsonaros. A nossa sorte é que o Bolsonaro é tosco, é inorgânico, é incompetente. Mas se fosse, ali, um cara mais estudado, mais orgânico…”, disse Ciro.
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