Em entrevista ao Domingo Espetacular de ontem (19), na Record TV, a cantora Simaria abriu o coração, falando sobre a carreira, a sua saúde e os recentes desentendimentos com Simone, sua irmã e parceira de dupla. O bate-papo com a repórter Fabiana Oliveira foi gravado antes do anúncio de pausa na carreira, feito pela cantora nas redes sociais, mas não deixou de ter declarações fortes.
Simaria comentou sobre seu relacionamento com Simone, destacando a irmandade entre as duas, mas também fez questão de frisar o jeito controlador da irmã. “Somos muito diferentes, mas é sangue, é eterno, não tem como mudar isso. Às vezes ficam me controlando. ‘Cala a boca, não fala isso’. Cara, com 40 anos não vou mais me calar, entende? Vou falar o que acho que é certo”, afirmou ela.
“Vencemos juntas. Mas não significa que porque vencemos juntas tem que morrer como duplinha, para sempre. Mantendo o respeito, não quebrando a irmandade, não tem como dar errado. Vai dar sempre certo!”, completou ela, colocando em dúvida a continuidade da dupla, conhecida como “As Coleguinhas”.
A entrevista foi gravada horas antes de um super festa dada pela cantora, em comemoração aos seus 40 anos. Ela destacou que decidiu celebrar a data pois precisava fazer algo por si própria, depois de já ter feito demais pelos outros, como parentes e amigos. Simaria também revelou um trauma na data do seu aniversário, devido a morte do seu pai dias antes.
“A gente sempre está ajudando os outros. Dá uma casa para um tio, uma roupa para uma mãe, dinheiro, dá tudo na vida para o povo. Quando é hora de se presentear, a gente não tem coragem de dar um presente para nós mesmos. Nunca comemorei uma aniversário. Meu pai morreu faltando cinco dias para eu fazer 10 anos. Daquele momento em diante não tinha mais sentido”, disse.
Ainda falando sobre sua família, ela relembrou o início da carreira e a importância no sustento de casa, mesmo quando ainda era adolescente. Eu comecei cantando com Frank Aguiar primeiro, comecei a sustentar a família com 14 anos. Minha mãe fez um documento e fui cantar na estrada. Sempre fui uma mulher à frente do meu tempo. Por isso que acho que quando você chega aos 40 anos, que começa a entender quem é de verdade, o que outros falam a seu respeito. Está tudo certo! Sabe por quê? Porque onde estou indo, eles não vão. Meu legado é fazer a diferença, é levar alegria e mudar a vida da minha família”, concluiu ela.
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