No meio das grandes contratações da CNN Brasil, foi observado um movimento diferente de suas principais concorrentes. Tanto a Globo como a Record TV optaram por não atacar nenhuma emissora e promover os de casa, caso de Roberto Kovalick que substituiu Monalisa Perrone no Hora Um e Geraldo Luís substituindo Reinaldo Gottino no Balanço Geral.
Assim como a CNN, a Record também viveu seu momento de ataque as concorrentes, principalmente a Globo. Alguns anos atrás, a emissora carregava o sintoma de se tornar igual a concorrente, mas o tempo passou e o canal da Barra Funda montou o que podemos chamar de “escolas de apresentadores”, suas próprias afiliadas.
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Dos três maiores canais de televisão no Brasil (Globo, SBT e Record TV), nenhuma teve tanto sucesso com seus programas locais nos últimos anos como a Record, há casos onde os jornalísticos locais superam até a programação nacional. Dinâmicos, populares [sem forçar a barra] e transmitindo credibilidade, esses apresentadores conquistaram a preferência do público e forçaram até maior emissora do país a se preocupar com o jornalismo local.
No início do ano, o Fala Brasil voltou a promover um rodízio de apresentadoras na edição de sábado e, mais uma vez, comprovou o que já está bem claro: Todas as jornalistas de suas emissoras e afiliadas que já passaram pela bancada do telejornal, estão prontas para assumirem qualquer outro dentro da casa.
Mesmo tardiamente, a direção de jornalismo parece ter percebido isso e tratou de segurar a jornalista Mariana Bispo para o seu time fixo de apresentadores, no comando do ‘SP no AR’. Há nomes em ascensão em diversas afiliadas, de norte ao sul do país, e se a emissora não aproveitar melhor esse trunfo, pode ser vítima de grandes desfalques.
Chegou o momento de parar de buscar fora, o que já tem dentro, valorizando mais os seus profissionais.