A Record comemora seus 70 anos de atividades em setembro com uma série de entrevistas e participações especiais no Domingo Espetacular. A ideia foi reunir profissionais que atuam ou já passaram pela emissora e contribuíram para construir essa trajetória. A emissora estreou em 1953 e foi a terceira a entrar no ar em São Paulo, após a TV Tupi e TV Paulista. A primeira saiu do ar no início dos anos 80 após agonizar diante de uma crise financeira. A TV Paulista foi vendida para a família Marinho e desde o final dos anos 60 é a TV Globo de São Paulo. Portanto, das pioneiras, somente a Record permanece no ar, mesmo com a troca de donos.
Nesta semana, o quadro “Record 70 Anos – Uma História Espetacular” traz o depoimento de Rodrigo Faro, que já passou por reality, programas aos sábados e atualmente está aos domingos. Na entrevista ao repórter Michael Keller, o apresentador conta como sua chegada à emissora transformou sua carreira que, até aquele momento, estava calcada na dramaturgia. Ele lembra que havia construído uma carreira como ator até que uma ligação com um convite para apresentar o “Ídolos” o fez deixar tudo isso para trás.
“Quando eu escutei aquilo, eu falei: ‘Meu Deus, é meu sonho. Ser apresentador’”, diz Faro.
Momento de Rodrigo Faro…
Rodrigo Faro pode não estar em seu melhor momento com A Hora do Faro, que há meses perde para Eliana, mas não há como negar que é um dos bons apresentadores da televisão brasileira. Errou? Sim! O episódio em que corta a emoção com a cobertura da morte de Gugu Liberato para perguntar como estava a audiência não foi bem recebido pelo público e o colocou num lugar muito ruim. Há também quem não goste do excesso de exposição de sua vida, principalmente os bens materiais, como um sinal de ostentação. Mas o fato é que ainda é um dos poucos apresentadores que entendem o que é um programa de auditório, onde o condutor tem que saber misturar a alegria, credibilidade e os improvisos necessários.
Ao escalar Rodrigo Faro para o programa “Record 70 Anos – Uma História Espetacular” a emissora mostra que sua história não foi feita apenas por grandes estrelas do passado que foram brilhar na Globo ou no SBT, mas também por quem fez o caminho contrário e que atualmente está no ar contribuindo para as conquistas comerciais e de audiência. A história de uma empresa se faz também no presente.