Neste sábado (28), o apresentador Roberto Justus voltou a tocar no assunto polêmico que foi manchete durante a semana. Na ocasião, ele mandou um áudio para um grupo de WhatsApp rebatendo um vídeo publicado pelo apresentador Marcos Mion que também faz parte do grupo.
O vídeo em questão falava sobre um biólogo que dizia que o número de mortes em razão do coronavírus poderia chegar a 1 milhão no Brasil. Justus rebateu e falou em “histeria desproporcional”. Hoje, Roberto afirmou que foi mal compreendido e que pensa sim na vida das pessoas.
“Teve gente sendo muito agressiva contra as minhas opiniões, acho que as pessoas foram muito injustas comigo, porque eu sou uma pessoa que pensa sim no ser humano e que preza pelas pessoas, que sempre se preocupou em ser íntegro e correto com todo mundo”, disse o apresentador de O Aprendiz no início do vídeo.
Apresentador defende um cuidadoso balanço entre as coisas
Justus ainda lamentou pelo que, segundo ele, é uma “polarização e uma politicagem” em cima do novo coronavírus.
“Eu fico muito triste também em ver que existe uma polarização e uma politicagem em cima de um assunto tão importante e que acabam tirando o foco do bem estar de todas as pessoas”, em seguida o empresário se defende: “Eu não tive a intensão de minimizar a doença ou as mortes, até porque eu também sei que faço parte desse grupo de risco e de maneira alguma acredito que dinheiro seja mais importante do que a vida. Pelo amor de Deus!”
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No mesmo vídeo, Roberto Justus explica que quis alertar: “Muitas decisões tomadas por governantes no mundo inteiro foram em cima de informações muitas vezes incompletas, respondendo ao medo e que, se a gente tentar desacelerar as infecções com uma solução que vai acabar com todos os sistemas econômicos do mundo e do nosso país, vai acabar morrendo muito mais gente. E quem é a população mais afetada por uma economia em ruínas? É a mais carente com certeza”, respondeu ele.
“Nós precisamos é de um cuidadoso balanço entre as coisas para evitar o pior dessas duas situações terríveis, que seriam as mortes pelo vírus e um sistema de saúde destruído, ou as mortes por um cataclismo econômico sem precedentes. Nós não queremos essas duas situações. Temos que ir devagarzinho buscando qual é essa solução que vai resolver o nosso problema. O vírus dominado, espero. E o sistema econômico preservado. Aí a vida volta ao normal“, concluiu o apresentador.