O ator Reynaldo Gianecchini participou na última quarta-feira (31) do Flow Podcast. Durante a entrevista, o artista de 49 anos abriu o jogo sobre sexualidade e o uso de drogas ilícitas, além de afirmar que o Brasil é um país de pessoas reprimidas.
Você tem que olhar sua sexualidade com uma lupa. As pessoas tratam isso como um ‘oba, oba’, na brincadeira, como ‘Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?’… E não é isso. Existem muitas nuances e pouca gente fluida na sua sexualidade. Acho que a gente é um país de pessoas reprimidas. Quem quiser concordar comigo ou não, mas na minha percepção, eu acho isso. É um grande problema da humanidade você ser reprimido. Tudo que reprime aqui, a conta lá na frente vem, de uma forma distorcida, e não tão fluida.
Disse o ator no Flow Podcast.
O apresentador Igor Coelho fez uma rápida pesquisa no Google sobre Gianecchini e se deparou com questionamentos relacionados a sexualidade do artista.
Só sai sexualidade. Eu não me importo de falar sobre sexualidade, mas, na verdade, não há mais o que falar. Já falei milhões de vezes… Mas se precisar falar mais vezes, eu bato na mesma tecla, que é isso: um exercício de todo mundo olhar para si. Parar de olhar para o dos outros.
Disparou.
O intérprete do personagem Paco Lambertini, da novela Da Cor do Pecado (2004), da TV Globo, revelou que precisou ter coragem para ter novas experiências relacionada a sexualidade.
Eu não acredito muito nessas gavetas que foram convencionadas. Acredito que cada um tem a sua sexualidade, que pode ser diferente… A minha, eu precisei fazer esse exercício. A vida foi me levando, e acho que eu fui corajoso de sair de uma gaveta… Eu acho interessante quebrar esse castelinho. Porque o seu ser está querendo se expressar fora do que todo mundo espera de você, fora dessas convenções sociais
Contou.
Durante a conversa, Gianecchini confessou já ter experimentado algumas drogas ilícitas, e uma delas é a maconha.
Não sou de droga, graças a Deus. Posso falar isso com a boca cheia. Já fumei muito beck, mas eu não gosto, não é minha praia. Até provei uma coisa ou outra, mas, de tanto medo, não senti nada. Descobri que realmente não é a minha, que não preciso para me divertir. Minha droga sempre foi a bebida. A bebida me cai bem.
Revelou.
Confira a entrevista na íntegra:
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