A Globo definiu o retorno da novela ‘Amor de Mãe’, para segunda-feira, 1º de março. A novela que teve suas gravações interrompidas por conta da pandemia do Covid-19, terá uma exibição especial durante as duas primeiras semanas relembrando como as vidas das mães Lurdes (Regina Casé), Thelma (Adriana Esteves) e Vitória (Taís Araujo) se entrelaçaram. Até a interrupção, foram exibidos 102 capítulos.
Os desfechos das histórias serão apresentados a partir de 15 de março com a exibição dos capítulos inéditos. A segunda fase de ‘Amor de Mãe’ abordará a pandemia, que causou a interrupção das gravações em março de 2020. Os personagens seguem em busca de seus objetivos, mas, como na vida real, driblando as restrições que o coronavírus impôs a todos.
A autora Manuela Dias conta como incorporou à trama uma doença que afetou e ainda afeta o mundo. “Para datar a volta da novela, fiz um salto de seis meses a partir do momento em que a Thelma atropela a mãe da Camila (Jéssica Ellen). Ao invés de colocar essa indicação, de seis meses, eu resolvi colocar o número de mortos e o número de infectados naquele momento. Nesse momento em que a novela volta, tinham 9 mil mortos”, explica.
Com final já definido, elenco afirma que desfecho de alguns personagens será emocionante. “O final da Thelma era o que eu esperava e imaginava. Me emocionou muito. Durante os 23 capítulos finais, ela é doida e é vilã, mas também tem uma coerência e uma beleza muito fortes no final”, afirma Adriana Esteves que atua como Thelma no folhetim.
Chay Suede ressalta a maior qualidade que vê em Danilo, o alvo da disputa entre Lurdes e Thelma. “O que ficou muito marcado em mim é que o Danilo tem uma predisposição a servir. Ele é muito útil para quem está em torno dele e quer sempre ser uma possibilidade de ajuda. Isso tem a ver, claro, com a vulnerabilidade dele, de estar tentando encontrar o lugar que ele ocupa no mundo e na vida das pessoas que o cercam, e tem a ver com uma baixa autoestima também“, conta.
A novela, criada e escrita por Manuela Dias, conta com a colaboração de Roberto Vitorino, Mariana Mesquita e Walter Daguerre, e supervisão de Ricardo Linhares. A direção artística é de José Luiz Villamarim, com direção de Walter Carvalho, Noa Bressane, Philippe Barcinski, Isabella Teixeira, Fellipe Barbosa e Kiko Marques.
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