Há tempos a Globo não se empolgava com o sucesso de uma novela logo em seu início, como acontece com Renascer. O remake de Benedito Ruy Barbosa estreou com ares de superprodução, um tratamento que não se via, embora haja muita qualidade no que a emissora carioca produz.
Renascer estava nos assuntos mais comentados da semana em todas as redes sociais e fez barulho. Difícil eleger um destaque nesses primeiros capítulos da trama de Bruno Luperi. Rostos novos, outros nem tanto, mas que deram o nome e o tom à saga de José Inocêncio.
A tão comentada passagem de tempo, ornamentada por “Clube da ‘Esquina”, de Milton Nascimento e Lô Borges, deu à cena uma sensação de que não se via isso há anos na Globo. Nas redes, houve até vídeo da reação de Milton Nascimento ao ver a cena com sua canção. É o povo unido nas redes em para reverenciar o que de fato causa a comoção.
Uma nova fase e um novo desafio
A segunda fase estreou sem a mesma empolgação/comoção da sua primeira etapa, sob o efeito de comparações, o que prejudica parcialmente a novela. E de fato ela precisa desse tempo para se manter atraente ao grande público.
Estamos aqui falando de uma novela que se arrastará, no bom sentido, até meados de setembro desse ano. É necessário dar um tempo para seu desenvolvimento, embora o público não perdoe rostos tão jovens em papéis que foram defendidos por atores de peso em 1993.
Os números caíram, mas não de forma a preocupar a Globo neste momento. Há uma aceitação nessa queda, na esperança que ela se restabeleça com o desenvolver de uma nova trama. Com a junção de novos elementos e personagens, essa fase vai ganhando espaço.
Esperamos que rápido, no gosto do nosso grande público.
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