Renascer já é realidade na Globo. O remake da história de Benedito Ruy Barbosa está bem adiantado em sua pré-produção, fase que é considerada fundamental para que tudo funcione bem quando a trama realmente entrar em produção. É neste momento em que são selecionados os artistas, locações externas e começam os desenhos de figurinos e caracterização. Tudo sob o olhar atento da direção artística.
Nos bastidores dos Estúdios Globo são muitos os que afirmam que somente agora todos os envolvidos numa novela vão compreender definitivamente como funciona a dinâmica de escalação de elenco no formato de contrato por obra. Com o passar do tempo, aumentou a quantidade de profissionais nessa modalidade de trabalho e, portanto, a emissora começa a entender que o tempo de respostas é outro. Antes, com um grande banco de atores, os diretores gastavam menos tempo na escalação e praticamente convocavam para o papel porque o ator era obrigado a aceitar ou tinha menos possibilidades de recusa.
Nova Realidade
Sem contratos de exclusividades, os artistas estão envolvidos em mais projetos com plataformas digitais e, por isso, são mais rigorosos com prazos ou já estão comprometidos com projetos futuros. Ou então, simplesmente dizem o personagem não é interessante o suficiente. Rodrigo Simas, por exemplo, não conseguiu conciliar sua agenda com a nova versão de Renascer, na Globo. Maria Fernanda Cândido ainda não deu sinal verde também por conflitos na agenda e Juliana Paes deve assinar em breve depois de finalizar totalmente seus compromissos com a Netflix.
Essa é a nova realidade da produção de novelas na Globo. Nos Estúdios Globo ninguém reclama porque todo mundo entendeu que esse será o caminho nos próximos anos. Com todo mundo por obra, os produtores de elenco poderão arriscar mais, buscar novos talentos e, quem sabe, revelar mais estrelas.
Renascer estreia somente no final de janeiro do ano que vem, mas a ideia é ter uma boa frente de gravação para dissipar os custos.