A Record TV se pronunciou sobre uma reportagem do Notícias da TV sobre um suposto preconceito religioso por parte da autora Cristiane Cardoso. Anteriormente, a filha do Bispo Edir Macedo ocupava o cargo apenas de supervisora de textos de novelas, mas atualmente é diretora no setor. Assim, novelistas demitidos da emissora estariam processando a escritora.
A matéria do jornalista Gabriel Vaquer teve acesso a um processo movido pela autora Paula Richard (Novela Jesus), que segundo ele pede cerca de R$ 5,6 milhões de indenização, por acreditar que foi demitida por preconceito religioso.
Paula Richard teria anexado provas como conversas de e-mail trocadas com Cristiane Cardoso, atual autora da série Reis. Segundo a reportagem, o processo ainda conta com falas de outros autores como Emilio Boechat e Camilo Pellegrini, que não tiveram seus contratos renovados por, supostamente, não se declararem da Igreja Universal.
A saída de todos esses profissionais –entre os quais, a reclamante–, ao que tudo indica, é fruto da intolerância religiosa da Sra. Cristiane Cardoso que, na tentativa de formação da sua ‘nação cristã’, retirou todos os roteiristas de outras denominações religiosas e segue substituindo outros profissionais da cadeia do audiovisual, com base em parâmetros idênticos. Todos esses funcionários, como noticia a mídia, foram substituídos por membros da Igreja Universal,
diz o texto.
Record TV não tem religião
Procurada, a Record TV se defendeu das acusações afirmando que é contra qualquer tipo de preconceito e diz que tomará providências judiciais.
Veja o comunicado: