Mesmo abrindo espaço para a primeira pessoa com deficiência (PcD) como participante de um reality show, o A Grande Conquista (Record TV) está sendo duramente criticado por supostamente ter praticado capacitismo contra Daniel Toko.
Tudo aconteceu durante a Prova da Virada desta quarta-feira (28), onde cada competidor precisava demolir a própria parede usando um grande estilingue. Na disputa com Daniel Toko estavam Gabriel Roza e Alexandre Suíta. Quem limpasse o painel primeiro, em até cinco rodadas, venceria a prova escaparia da Zona de Risco.
No entanto, Toko – que é repórter da Record e comandava um quadro de superação no Domingo Espetacular – tem esse apelido porque nasceu com deficiência congênita no braço direito. Assim, ele estaria em desvantagem, por não ter dois braços para puxar o estilingue e obter mais força.
No final, Alexandre Suíta acabou vencendo a prova enquanto Daniel terminou em terceiro lugar.
Vale lembrar que, por uma questão de logística e organização, as provas de reality shows costumam ser decididas muito antes até da estreia. Fato que foi revelado até na coletiva de imprensa, quando a direção do reality revelou spoilers de provas que seriam feitas ao longo do programa.
Mesmo assim, o público detonou o A Grande Conquista e acusou o programa de ser irresponsável, praticando capacitismo – a discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência.
Público detona o A Grande Conquista
No Twitter, a prova se tornou um dos assuntos mais comentados enquanto o público pediu #TokoMereceRespeito. Entre os comentários, um seguidor afirmou que “seria mais justo que todos jogassem apenas com uma mão”.
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