Na noite desta segunda-feira, 04/09, Fábio Porchat reúne em seu sofá um time de peso do jornalismo para debater assuntos polêmicos, como a redução da maioridade penal, a reforma política, a conduta da polícia no país e a pena de morte. O tema pode até parecer forte para muita gente, mas não para Reinaldo Gottino, Tino Júnior, José Eduardo, o Bocão, e Mauro Tramonte, apresentadores do Balanço Geral, da Record TV, em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia e em Minas Gerais, respectivamente. Todos os dias, o quarteto noticia crimes que chocam e revoltam a população, assim como manchetes da situação política brasileira atual.
Exemplo
“Brasil tem que ter leis mais severas, mas tem que investir em educação. (…) Tem que cortar (verba) no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Cortou nesses três, você já está dando exemplo para a sociedade”, opina Gottino.
Reforma Política
Já José Eduardo é enfático sobre o que pensa em relação a uma das propostas da reforma política que visa criar um fundo eleitoral para bancar campanhas com dinheiro público. Um dos valores propostos pelos deputados chega a R$ 3,5 bilhões. “A gente é que tem a vacina (para acabar com o abuso de alguns políticos). Mas se a gente ficar sentado, acomodado, os caras vão botar para R$ 5 bi (bilhões), porque aqueles caras lá querem se eleger, se perpetuar no cargo”, alerta.
O papel do apresentador
Já Tramonte explica qual é o papel que eles, apresentadores de um jornalístico nos moldes do Balanço, representam para os telespectadores. “Nós temos a responsabilidade de mostrar o que está acontecendo, de levar até a população. ‘Está acontecendo isso. Então, abra os olhos, você tem o direito de correr atrás, direito de se manifestar’”.
Pena de Morte
Sobre a pena de morte, Tino Júnior pontua que “meu medo é que, num Brasil de tantas injustiças, a gente cometa mais injustiças ainda. A gente não tem um Judiciário preparado”.
E ainda
Porchat recebe no talk show também o especialista em tornozeleira eletrônica Carlos Alberto Luna, representante de uma empresa que monitora o dispositivo em seis Estados do Brasil. Ele explica como funciona o aparelho, usado por mais de 30 mil pessoas, entre condenados e vítimas, e levanta dúvidas sobre a eficácia do método adotado pelo sistema penitenciário para controlar o deslocamento de detentos em regime semiaberto. Será que o dispositivo garante, mesmo, que presos não fujam? Essas e outras respostas no Programa do Porchat desta noite. Está imperdível!