Numa época em que o funk se une ao tecno brega e o axé se mistura com o reggae, pouco tem se falado de um ritmo que dominou as grandes festas e shows no início dos anos 2000 e “sumiu”: o cubano. No Brasil, houve o tempo que a banda Capim Cubano, liderada por Yegor Gomez, lotava casas de eventos ao som dos hits “Mentirosa”, “Teresa bandolera”, entre outros, mas por onde ele anda?
Encontrado por um fã nos Estados Unidos, que questionou sobre o seu passado no Brasil, Yegor Gomez respondeu: “Vou fazer 8 anos na América. Hoje eu sou construtor civil aqui e no Brasil eu atuava como músico. Sempre fui músico, fiz história com uma banda que todo mundo no norte-nordeste conhecia e depois fui pra carreira solo. Fiz bastante coisa no Brasil, vim para Nova York… é uma história longa.”.
Apesar de cantar o ritmo cubano, o integrante da Capim era de João Pessoa (PB) e estourou depois da gravação do DVD no Chevrolet Hall, em 2006, para mais de 150 mil pessoas. A banda acabou em 2012, mas retornou em 2019 para shows pontuais, mas não seguiu a diante.
Atualmente a banda se chama “Capín”, com foco em música latina e não mais frisada em Cuba.
A vida nos EUA
Recentemente Yegor Gomez participou da convenção internacional Conexão Proton, onde falou um pouco da sua trajetória como músico e de como fez diferência na história da música brasileira enquanto estava à frente da Capim Cubano.
Há seis dias, o ex-cantor comemorou o fato de ter se tornado oficialmente um cidadão americano. “Hoje esta conquista não é só uma vitória pessoal, mas um símbolo de fé, esperança e amor. A América não é apenas onde eu vivo, é onde meu coração e de minha família encontraram um lar. Obrigado a todos que fizeram parte desta NOSSA incrível jornada! Amo Voces!”, escreveu.
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