Recentemente, li em um grupo de jornalistas no WhatsApp a mensagem de um repórter da Record TV que se solidarizou com um ataque feito a outro repórter da Globo, ele escreveu: “Amigo, eu te entendo, também fui vítima de xingamentos enquanto me prepara para um link. A senhora veio com tanto ódio para cima de mim que por um instante pensei que fosse apanhar”, disse o profissional.
O relato que compartilho aqui é só mais um, de inúmeros casos que vem acontecendo, como a cena que chocou o público na tarde desta sexta-feira (10). Fazendo seu excelente trabalho, em busca de uma solução para um problema grave de saúde pública, o repórter Renato Peters sofreu um ataque de uma senhora que deveria está em casa isolada, mas que preferiu expor seus sentimentos sem nenhuma preocupação com o profissional que estava apenas trabalhando.
Possessa, a mulher gritou a reza que vem sendo entoada por “gente de bem” (como se intitulam os soldados do ódio): “Globo Lixo!”, disse ela, seguido de um empurrão no trabalhador Renato.
É muito claro que hoje as emissoras de TV possuem um viés político, mas isso não concede direitos a ninguém de intervir no trabalho de profissionais que batalharam para chegar até onde estão. Agredir alguém de forma gratuita é o nível mais baixo que um ser humano pode chegar.
Como se não bastasse viver em tempos tão sombrios, ler comentários de alguns “jornalistas” que consideram um ato de coragem por parte da agressora, é assustador.
Mas sempre é bom lembrar: Quem planta o ódio escolhe o medo!