Lavar bem as mãos com água e sabão. Passar álcool em gel em tudo. Limpar com afinco o que entra em casa. Usar máscara. Se precisar sair na rua, colocar toda a roupa para lavar assim que voltar. E, se der, deixar os sapatos do lado de fora. Falar com parentes e amigos por uma tela e acompanhar os shows dos seus artistas preferidos por lives. Além de privações e angústias, a quarentena imposta pelo coronavírus trouxe novos hábitos. Assim é a série ‘Como lidar?’, com o humorista Paulo Vieira, que estreia no Fantástico deste domingo, dia 7. “O objetivo é que as pessoas se divirtam, sem se alienar. É preciso que todos sigam atentos, mas ao mesmo tempo precisamos de escapes. Nossa intenção com o quadro é ser essa válvula de escape, fazendo humor crítico, fundamental nesse tempo”, explica o ator.
Parceria do jornalismo com o entretenimento da Globo, a série é uma crônica de humor, que fala sobre as situações que todos estão vivendo em suas casas nesse momento. “É uma comédia de costumes dos tempos atuais. Conto, em primeira pessoa, o que estou passando na minha casa durante a quarentena, as loucuras da minha cabeça, a maneira como eu enxergo tudo isso. Com a lente do humor, a série retrata o meu dia a dia, a minha visão das coisas. É uma maneira de compartilhar os meus sentimentos com quem está na mesma situação que eu”, explica o ator, que também assina o roteiro ao lado de Leo Lanna e Diego Tavares.
Gravada durante a quarentena, a série segue todos os protocolos de segurança, o que faz com que a dinâmica de filmagem seja diferente. “É a primeira vez que gravo dessa maneira, com quase toda a equipe trabalhando remotamente, pela internet. Tínhamos o diretor e a assistente de direção, por exemplo, pessoas importantes no set, me dirigindo de longe. É preciso ter muito mais atenção gravando dessa forma, além de jogar nas onze, para dar conta de todos os papéis. Além de ator e roteirista, ainda preciso ficar atento aos detalhes de arte e ajudar a resolver um plano e uma cenografia, por exemplo. Mas é muito legal, porque dá uma cara artesanal e verdadeira ao resultado final, que é o que eu mais quero passar nesse quadro”, explica Paulo Vieira.
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