Nesta sexta-feira, 21 de setembro, Danilo Gentili conversa com Alok. Um dos maiores DJs do Brasil e do mundo, ele fala sobre o lançamento de seu novo hit “Favela”, em parceria com a cantora norueguesa Ina Wroldsen. “É uma música que está indo bem. Ina é norueguesa. Ela viu um documentário sobre as favelas do Brasil e escreveu a letra”, comenta. “Eu vi uma foto de uma garotinha que vivia em uma dessas comunidades e não conseguia parar de pensar nela… Ela tinha uma história e eu queria contar essa história”, afirma Ina.
Alok também explica que o lucro obtido com a música será doado para ONGs da cidade: “eu vejo os números da música como algo que eu tenho que retribuir”. E fala sobre outros trabalhos voluntários dos quais participa, além da criação do “Instituto Alok”. “Quero agora focar em projetos no Brasil também. Quero investir em atividades de educação, outras que deixem os idosos menos ociosos”, afirma.
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Filho de DJs, ele relembra a infância no meio musical e fala sobre a relação com seus pais. “São as maiores inspirações. Eles são separados desde que eu tinha quatro anos, mas se dão super bem, trabalham juntos. Minha criação foi diferente. Sou filho de pais solteiros e sou assim: ‘amo meus pais, mas não gosto deles juntos’”, brinca.
Confira mais frases da entrevista:
- “De certa forma, não vejo como uma coisa ruim. Vejo como um grande milagre. É como se estivesse indo contra as leis da física. Tinha tudo pra cair… No primeiro momento a gente achou que era falha mecânica. No segundo momento descobri que era uma falha humana. Eu não quero denegrir a imagem de ninguém, todo mundo comete erros mas um erro deles é fatal”. (sobre o acidente de avião que sofreu em maio deste ano)
- “Realmente foi uma coisa que mexeu muito com a minha vida. Foi um divisor de águas. A gente acha que a gente é eterno e esse acidente mostra que não é e temos que valorizar o presente…. Ele trouxe à tona meus valores. Me deixou mais no presente”. (sobre o acidente de avião)
- “Eu nunca acho isso (que está no topo). Na verdade sou um cara muito instável com a minha carreira. Nunca acredito que o jogo está ganho. Acredito que é uma luta por dia. (sobre o sucesso)
- “Sofri alguns bullyings, mas hoje em dia faz total sentido. Virou um nome forte artístico. (sobre seu nome)
- “Tive dificuldade em aceitar minha mãe tendo relacionamento com outros caras. Teve um momento que eu pressionei minha mãe. Eu tinha 23 e minha mãe estava com um cara de 25. Pensei que eu estava sendo hipócrita porque, se fosse meu pai, tudo bem?” (sobre sentir ciúmes da mãe)
Rafinha Bastos
Na mesma noite, Danilo entrevista o humorista Rafinha Bastos. Ele fala sobre o lançamento de seu show “Ultimato” na Netflix e brinca: “Resolvi voltar a fazer (stand up). Me deu saudade e foi basicamente o que me restou”.
Ele fala sobre os desafios de voltar aos palcos novamente e afirma: “filho só atrapalha. O dia a dia mudou muito. Não tenho mais disponibilidade física e mental de estar toda noite nos bares”. Rafinha também comenta como está sua rotina após ter se mudado para os Estados Unidos e as diferenças no humor feito lá e aqui.