O Melhor da Tarde (Band) desta terça-feira (19) recebeu como convidado especial Casagrande. Recém-saído da TV Globo, ele participou do quadro Caixa Surpresa, no programa comandado por Cátia Fonseca. Durante a conversa, o ex-jogador relembrou momentos de sua carreira dentro dos gramados e como comentarista, além de polêmicas com o Neymar e o seu namoro com Baby do Brasil, que durou sete meses e não teve relação sexual.
Questionado sobre o seu jeito mais polêmico, ele afirma que apenas expressa o que pensa. “Eu não entendo como algumas pessoas classificam alguma opinião como polêmica. Eu acho assim: se todo mundo falar igual, não vai existir a polêmica. A polêmica só existe quando uma pessoa tem coragem de falar aquilo que ela pensa de verdade, de qualquer coisa. Eu falo exatamente aquilo que eu estou pensando no momento, independentemente da situação”.
“O brasileiro passa fome e os caras tem Ferrari. Isso é um contraste com a realidade do povo brasileiro. Aí, o torcedor não fica identificado. Antes, a gente jogava aqui e a nossa realidade irá próxima da população”, desabafou ele, sobre a comparação entre a Seleção Brasileira do passado e a do presente. Casão, como é conhecido, ainda apontou Abel Ferreira como o seu favorito para substituir Tite.
Eu falei que o Neymar era mimado e o mundo acabou. E ele era mimado mesmo e está mimado até hoje. Na Copa do Mundo de 2018, na minha visão, ele foi patético. Porque ao invés de ficar de pé e jogar, ele só queria cair e rolar”, afirmou o ex-jogador sobre a relação com Neymar e clima hostil que se criou entre eles. “Eu não vejo a Seleção pronta para ganhar a Copa do Mundo”, disparou, complementando.
Sobre a sua relação com Baby do Brasil e o fato de não terem tido sexo, Casagrande esclareceu. “A minha relação com a Baby foi maravilhosa. Eu me apaixonei pela pessoa. Se ela fazia sexo ou não, isso era uma condição dela. E eu quis namorar com ela nessa situação. Eu gosto de sexo, óbvio. Mas não é a coisa mais importante que eu vejo em uma mulher. E ela me ajudou muito”. Em seguida, justificou o motivo do fim da relação. “A agenda dela era muito diferente da minha”, revelou, destacando que a falta de sexo não foi o grande motivo.
“O maior inimigo que eu tive foi eu mesmo. Eu falava: ‘preciso conquistar a confiança em mim’. Hoje, a minha melhor companhia sou eu”, afirmou Casão, sobre sua recuperação como dependente químico. “Na minha época, a propaganda da droga era positiva. Não era negativa. Eu fiquei por muitos anos usando droga por filosofia e não para ficar louco. Eu usava droga para curtir a minha cabeça”, completou.
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