Na noite desta sexta-feira (26), foi ao ar a quarta entrevista com os presidenciáveis do Jornal Nacional (TV Globo). O candidato Simone Tebet (MDB) foi a quarta convidada e falou sobre projetos políticos, corrupção, alianças, pandemia, dentre outros assuntos.
A candidata iniciou a sabatina pedindo a Renata Vasconcelos um esclarecimento, onde revelou que teve “seu tapete puxado”: “O meu partido de homens desbravadores e éticos e o meu espelho é Jarbas Vasconcelos. Aliás, Renata, se você me permitir, tentaram puxar meu tapete até pouco tempo atrás. E se tivesse um tapete aqui, teria caído da cadeira também”.
Eu tive que vencer uma maratona com muitos obstáculos. Nós tivemos 8 candidatos e eu permaneci. Passou o natal, virou o ano novo, chegou o carnaval, disseram que o partido seria cooptado, depois que iria pra outra candidatura. Tentaram, numa fotografia recente, levar o partido para o ex-presidente Lula. Judicializaram a minha candidatura e imediatamente foi rejeitada a eleição. A todo momento me impedindo de fazer isso, de mostrar que o partido não é mais fisiológico. Hoje tem um presidente que sabe do seu compromisso e da importância que o centro democrático tem em relação ao Brasil.
Simone Tebet
Interrogada por William Bonner sobre aliança com partidos e ideologias a sua candidatura, Simone respondeu: “Nós estamos diante de uma polarização política e ideológica, que tá levando o Brasil pro abismo. Esta é que é a grande realidade, que faz com que alguns partidos ou alguns companheiros sejam cooptados. Em compensação, eu tenho, por exemplo, muitos dos prefeitos nos apoiando. Mas depois de todos esses obstáculos, agora é comigo”.
Não vamos esquecer o legado da pandemia. Eu entrei comovida e saí indignada. Se negou vacina no braço do brasileiro. Foram 45 dias de atraso, quantas pessoas morreram neste período?
Simone Tebet
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