O candidato à Presidência da República pelo PT, Luis Inácio Lula da Silva, participou da sabatina de entrevistas do Jornal Nacional (TV Globo) nesta quinta-feira (25) e não fugiu das críticas ao seu partido e da sua sucessora no governo, Dilma Rousseff (PT). Lula ainda falou sobre corrupção e fez críticas ao governo de Bolsonaro.
A Dilma não fez um primeiro mandato presidencial extraordinário por que a crise internacional se agravou e mesmo assim ela se endividou para manter as políticas sociais e para manter o emprego em 4.5%, que foi o menor desemprego que tivemos na história do nosso país.
Lula
E continuou: “Era como se fosse o padrão Noruega. Eu acho que a Dilma cometeu equívoco na questão da gasolina, ela sabe que eu penso isso. Eu acho que cometeram equívoco na hora que fizeram 540 bilhões de desonerações em nota fiscal de 2011 a 2040”.
Eu acho que quando ela tentou mudar, ela tinha uma dupla dinâmica contra ela, Eduardo, presidente da Câmara, e o Aécio no Senado, que trabalharam o tempo inteiro para que ela não pudesse fazer nenhuma mudança.
Lula
O candidato ainda falou da sua prioridade caso assuma o cargo de Presidente a partir do dia 01 de janeiro de 2023: “Eu vou voltar a governar esse país, se assim o povo permitir, pra fazer as coisas melhores do que eu fiz. A minha obsessão, Bonner, um homem de 76 anos de idade, que digo todo dia que tem energia de 30, de voltar a governar esse país é porque eu tenho condições. […] Eu estou convencido disso”.
Lula ainda respondeu perguntas sobre a militância política do PT e polarização: “Você tem divergência, mas não tem inimigos”.
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