Durante o Encontro (TV Globo) desta quinta-feira (21), a atriz Vera Fischer revisitou sua trajetória na televisão e falou sobre os obstáculos que enfrentou no começo da carreira. Aos 73 anos, ela refletiu sobre o machismo ainda presente na indústria: “Existe ainda hoje, claro. A gente sabe disso”, afirmou.
Vera relembrou que, ao entrar na televisão, precisou lidar com a inveja e a competitividade entre colegas. “Tive que me deslizar por muitas coisas. E tinha também uma parte do lado feminino que era ciumento. Como ela vai ser boa atriz se era bonita? Ou era uma coisa ou é outra. Não podia. Eu era invejada por um lado e cobiçada por outro”, explicou.
A atriz entrou na Globo aos 26 anos, em 1976, e destacou os trabalhos que considera “gloriosos”. “Logo na segunda novela eu fui protagonista, continuei, peguei novelas lindíssimas, seriados incríveis, escritores, diretores, equipes maravilhosas. Tenho uma lembrança muito linda, muito querida de tudo isso que eu vivi”, contou.
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Entre os papéis lembrados, a Helena de Laços de Família (2020) se destacou. “Minha Helena foi muito corajosa. Muito sofredora. Ela foi expulsa de casa por estar grávida do primo, teve que se reerguer, abriu uma clínica de estética, se enamorou de um rapaz mais jovem. A filha dela voltou do Japão e se apaixonou por ele. Aí a mãe fez o quê? Deu pra ela. Não sem sofrer”, recordou.
Apesar de não atuar em novelas desde Espelho da Vida (2018), Vera Fischer mantém uma carreira consolidada e marcada por protagonismos e papéis que deixaram legado na televisão brasileira.
Vera Fischer relembra começo da carreira: "eu era invejada por um lado e cobiçada por outro" 👀 #Encontro pic.twitter.com/eNmU18HVar
— TV Globo 📺 (@tvglobo) August 21, 2025