O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou nesta segunda-feira (29) que Nicolás Maduro foi reeleito presidente do país. O anúncio gerou reações divergentes, principalmente entre opositores e a comunidade internacional. A notícia promete ser destaque nos principais telejornais de emissoras brasileiras como TV Globo, RECORD, Band e SBT nesta segunda.
A eleição, amplamente criticada, viu a oposição alegar irregularidades no processo. Alegações de que Edmundo González, candidato da oposição, estava à frente nos resultados parciais foram feitas. No entanto, o CNE confirmou a vitória de Maduro, apesar das contestações.
Maduro, de 61 anos, é o herdeiro político de Hugo Chávez e assumiu o cargo em 2013 após a morte de Chávez. Desde então, o país vive sob o regime chavista por mais de 20 anos, considerando ambos os líderes. O mandato presidencial na Venezuela tem duração de seis anos.
Eleição polêmica
A eleição foi marcada por críticas e polêmicas. Durante o período eleitoral, a coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD) encorajou eleitores a monitorar a contagem dos votos presencialmente. Maduro, por sua vez, fez previsões alarmistas de um “banho de sangue” e “guerra civil” caso perdesse, mas alterou seu discurso no dia da votação, prometendo aceitar o resultado.
Além disso, duas candidatas da oposição, María Corina e Corina Yoris, foram impedidas de participar. Corina foi barrada por supostos problemas administrativos durante seu período como deputada, enquanto Yoris enfrentou problemas técnicos na submissão de sua candidatura.