O jogador Neymar recebeu uma multa de mais de R$ 16 milhões devido à construção de um lago artificial em sua mansão em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro.
A fiscalização da secretária de Meio Ambiente do município, Shayene Barreto, identificou diversas irregularidades no imóvel. Na sequência, a procuradora-geral de Mangaratiba, Juraciara Souza Mendes da Silva, foi responsável pela decisão de aplicar as multas.
A maior multa que Neymar recebeu, no valor de R$ 10 milhões, foi por falta de licença de controle ambiental para a obra do lago artificial. Além disso, o jogador também teve penalidade por movimentação de terra sem autorização, resultando em uma infração adicional de R$ 5 milhões.
Aliás, Neymar ainda descumpriu o embargo da obra ao entrar no lago e retirar vegetação sem autorização.
O jogador terá 20 dias para entrar com um recurso administrativo contra as multas. Caso o recurso não seja aceito, Neymar terá que pagar o valor ao município de Mangaratiba.
No entanto, na última sexta-feira (30), o pai de Neymar conseguiu uma liminar que permitiu a desinterdição do lago artificial. O juiz Richard Robert Fairclough, da Vara única do município, acatou o pedido do familiar do jogador.
A liminar destacava que a propriedade foi alvo de uma medida administrativa que resultou em uma interdição devido à “obra de lago artificial sem licença ambiental”. Segundo o documento, deveria haver apenas a aplicação de uma multa, sem a necessidade de interdição da obra.
Por fim, a Prefeitura de Mangaratiba emitiu uma nota informando sobre as multas aplicadas a Neymar. Além disso, a secretaria de Meio Ambiente comunicou os fatos constatados ao Ministério Público, à Polícia Civil, à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e a outros órgãos de controle ambiental.