O ator e comediante Martin Mull, conhecido por seus papéis icônicos como Gene Parmesan em “Arrested Development” e Coronel Mostarda em “Clue: O Filme”, faleceu aos 80 anos. A triste notícia foi compartilhada por sua filha, a escritora de TV Maggie Mull, em uma emotiva publicação no Instagram.
Maggie Mull escreveu: “Estou com o coração partido por compartilhar que meu pai faleceu em casa no dia 27 de junho, após uma luta valente contra uma longa doença. Ele era conhecido por se destacar em todas as disciplinas criativas imagináveis e também por fazer comerciais do Red Roof Inn. Ele acharia aquela piada engraçada. Meu pai sentirá muita falta de sua esposa e filha, de seus amigos e colegas de trabalho, de colegas artistas, comediantes e músicos, e – o sinal de uma pessoa verdadeiramente excepcional – de muitos, muitos cães. Eu o amava tremendamente.”
Nascido em Chicago e criado em Ohio e Connecticut, Mull inicialmente estudou pintura na Rhode Island School of Design antes de se aventurar na escrita musical e na comédia. Sua carreira decolou nos anos 70, abrindo shows para nomes como Randy Newman, Frank Zappa e Billy Joel, antes de ganhar destaque na série satírica “Mary Hartmann, Mary Hartmann”. Este papel o levou a participar de spin-offs como “Fernwood 2 Night” e “America 2 Night”, ambos criados por Norman Lear.
Ao longo das décadas seguintes, Martin Mull se tornou uma figura central na comédia televisiva, com participações especiais memoráveis em séries como “Taxi” e “The Golden Girls”, além de papéis marcantes em “Roseanne” e “Sabrina, The Teenage Witch”. Reconhecido por seu humor peculiar e sua entrega droll, Mull também deixou sua marca no formato mockumentary com o especial da HBO de 1985, “Martin Mull Presents the History of White People In America”, dirigido por Harry Shearer.
Além da atuação e da comédia, Mull continuou a explorar sua paixão pela pintura ao longo de sua vida, combinando arte pop com estilos de colagem e pintura fotorrealista. Seu trabalho foi publicado no livro “Pinturas Desenhos e Palavras” (1995) e destacado em capas de obras como “My Sister, My Love” de Joyce Carol Oates e no álbum “Love Has Come for You” de Steve Martin e Edie Brickell.