Marcos Mion se manifestou publicamente contra a condenação de Leo Lins, que foi sentenciado a 8 anos e 3 meses de prisão por discursos considerados preconceituosos em seus shows de stand-up. Apesar de reprovar o estilo adotado pelo humorista, o apresentador avaliou que transformá-lo em criminoso por fazer piadas ultrapassa os limites da Justiça.
A decisão inclui, além da pena em regime fechado, o pagamento de multa equivalente a 1.170 salários mínimos e indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. O julgamento teve como base o show “Perturbador”, realizado em 2022, no qual Leo Lins aborda temas como pedofilia, racismo, zoofilia e o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Nas redes sociais, Mion deu seu ponto de vista: “Ele optou pelo caminho do humor ofensivo, do escárnio, do choque e da absoluta falta de respeito. Eu não gosto e não respeito esse tipo de humor”.
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Ainda assim, o apresentador do Caldeirão (TV Globo) expôs seu posicionamento: “Condená-lo à prisão por uma ‘piada’ não faz nenhum sentido”.
Você pode processar o Leo, pode criticá-lo, pode até dar um soco na boca dele. Mas prendê-lo por uma piada? Isso é um ultraje.
afirmou
Para finalizar, Mion ainda reconheceu o talento do humorista: “Ele escrevia ótimos textos, tinha sacadas brilhantes. Ele escolheu seguir por um caminho cruel, mas é uma escolha artística. Quem não quer ser impactado, não consome. Simples assim”.