A marca de calçados Arezzo está sendo criticada na web por ter escolhido a digital influencer Jade Picon para estrelar uma nova campanha. Trata-se de uma coleção inspirada em estampas africanas, que faz parte da comemoração dos 50 anos da marca.
Através do Twitter, o internauta Levi Kaike Ferreira se mostrou indignado com a estratégia da empresa.
Está na cara de que foi INTENCIONAL. A marca tá usando a estrutura racista e a indignação das pessoas como movimentação de MARKETING. Pega uma pessoa branca que se envolve em polêmicas e bota em uma campanha sobre ancestralidade africana.
Comentou.
Na mesma rede social Edna Castilho questionou a escolha de Jade Picon para a campanha publicitária.
Uma homenagem a África @Arezzo com uma modelo branca para representar a cultura negra?
Indagou.
Confira algumas publicações na internet:
Em nota, a Arezzo informou que a coleção não tem temática africana, além de ressaltar que modelos e artistas negras fizeram parte da campanha.
Confira a nota na íntegra:
Em setembro de 2022, a Arezzo comemorou 50 anos e, entre uma série de iniciativas, convidou 5 novos talentos
da moda brasileira para reinterpretar um modelo clássico da marca de cada década. Uma das marcas colaboradoras deste projeto foi a Meninos Rei, dupla de estilistas pretos e baianos, que recriou um dos modelos mais conhecidos da Arezzo, a sandália Anabella, representada em campanha por duas vozes femininas brasileiras – Clara Buarque, atriz e cantora (filha de Carlinhos Brown) e Jade Picon, influenciadora e atriz.
A coleção e campanha não foram construídas com o tema de homenagem a mulheres africanas, mas de uma representação dos 50 anos da Arezzo, com o DNA criativo de cada marca participante do projeto. Em toda a campanha de Arezzo 50 anos, estiveram presentes outras mulheres negras, como Sheila Bawar (modelo), Cecilia Chancez (cantora) e Malia (cantora).
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