Em cartaz com a peça ‘O Pior de Mim’, no Rio de Janeiro, a atriz Maitê Proença, de 65 anos, conversou com exclusividade com a revista Veja e falou sobre o uso de drogas, legalização, bissexualidade e defesa a Regina Duarte,
Na minha época, as drogas eram uma forma de autoconhecimento. Elas não estavam ligadas ao tráfico […] Nem sei o que as drogas de hoje fazem, porque as que experimentei, não tenho muita prática, foi uma ou outra, nem sei se gostei. Naquela época, elas faziam sentido e, de fato, cumpriram o objetivo de ampliação sensorial e até intelectual
iniciou a atriz.
Para a revista, a atriz contou que hoje não faz nenhum uso de substâncias ilícitas, mas defende a legalização de algumas delas. A veterana afirma que pessoas podem se beneficiar da regulamentação.
Maitê ainda garante que “hoje a sua droga é a saúde”, mar lembra que usou canabidiol, uma das mais de 400* substâncias químicas canabinoides encontradas na Cannabis sativa (maconha).
Sempre fui muito fraca para drogas e bebida. Meu corpo não dá conta. Hoje em dia minha droga é a saúde, gosto mais. Até gosto de beber, mas tem que ser bem pouquinho. Se eu beber mais de uma taça de vinho, não durmo direito. Já usei canabidiol para dormir e acho super boa ideia. Tem que liberar tudo, deixar as pessoas verem o que elas precisam
Maitê
Namoro com Adriana Calcanhoto
Maitê Proença e Adriana Calcanhotto engataram um relacionamento que durou pouco tempo, mas o suficiente para gerar grande repercussão, por ter sido o primeiro namoro com uma mulher. Até então a atriz nunca comentou sua bissexualidade.
Na entrevista, a atriz se negou a entrar numa “caixinha” e se encaixar em um rótulo.
Eu estava com um ser humano. Por acaso aquele ser humano era um ser humano feminino, e aí eu gostava das características daquele ser humano, que era mulher. E é isso, não é nada além disso, não vou botar eu mesma uma tarjeta na testa. As pessoas que façam isso. Eu sou livre (…). Tem diferença [entre homem e mulher], por isso, que é bom, você varia, amplia
Matéria em atualização ***