De passagem pelo Brasil, a atriz e apresentadora Luana Piovani escolheu o Domingo Espetacular (Record TV) para conceder sua primeira entrevista sobre a briga na Justiça que trava com o ex-marido, Pedro Scbooby, após a separação. Para a repórter Fabiana Oliveira, Luana fez acusações e revelou ter crises de ansiedade em meio as polêmicas.
De acordo com a atriz, que mora em Portugal, na última audiência que ocorreu no país, Luana e Pedro estiveram frente a frente. Ela afirma que nesta ocasião teria sofrido muitos constrangimentos, ao que se refere como “violência judiciária”.
Era uma audiência que se tratava de conciliação, mas que infelizmente, em nenhum momento, parecia que essa palavra realmente estava liderando aquele ambiente. E eu não sabia que existia algo chamado ‘violência judiciária’ … Eu sofri violência judiciária e só fui entender depois.
diz Luana.
A atriz, que acaba de terminar as gravações da novela portuguesa ‘Sangue Oculto’, da SIC, detalha ainda como foi constrangida por uma juíza.
Aconteceu uma coisa horrível. Eu entrei [na sala] era uma mulher, e ela me constrange quando ela fala sobre o salário mínimo português, como se ela vivesse baseada em um salário mínimo português ou como se o nosso nível de vida também se baseasse em algum tipo de salário mínimo.
Crise de ansiedade
A ex-Globo ainda revela que enfrenta crises de ansiedade no meio das polêmicas com Pedro Scooby. A repórter do Domingo Espetacular questiona o que a apresentadora sente.
Uma aceleração do batimento cardíaco, sudorese…você fica com confusão de pensamentos e você fica com uma respiração curta, o que não melhora a sua taquicardia
Luana Piovani também conta que a crise veio na frente da juíza e do ex-marido, no tribunal português.
Quando começou a me dar taquicardia e a crise eu me organizei e falei: ‘Não vou deixar me abater’. Eu abri as minhas pernas, eu faço ioga porque me ajuda na minha ansiedade, eu abri as pernas falei: ‘Vou deixar a minha coluna super ereta, vou colocar as minhas mãos em repouso e vou tentar organizar a minha respiração’.
A advogada de Luana, Maria Câmara, que entrou com um recurso na Justiça de Portugal, detalha o constrangimento que uma violência processual pode provocar:
A Violência processual ela pode ser praticada tanto pelas partes num processo, como pelos órgãos judiciais, através de juízes, promotores e também dos próprios advogados. No caso da violência processual praticada pelo judiciário, o juiz ou promotor, o procurador ele pode também ter condutas intimidatórias, constranger a parte. Pode permitir condutas abusivas de uma das partes contra a outra.
Maria Câmara