Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (4), através de suas redes sociais, o Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) afirmou que teve acesso negado ao prontuário médico da atriz Klara Castanho. De acordo com a entidade, o hospital em que a artista foi atendida não cedeu os documentos solicitados, que são importantes para que haja identificação do profissional que vazou as informações confidenciais.
Em uma publicação no Instagram, o Coren-SP explicou qual foi o argumento utilizado pelo hospital para não ceder o prontuário.
O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Informou a entidade através da rede social.
Em outro trecho, o conselho demonstra apoio a atriz.
Desta forma, o Coren-SP se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário. O conselho reafirma seu compromisso e preocupação com a ética, que também é um instrumento de trabalho da enfermagem, ao mesmo tempo em que tem o dever de cumprir as previsões legais vigentes para evitar quaisquer outros prejuízos à vítima ou à devida condução de apuração dos fatos.
Concluiu.
Caso Klara Castanho
No dia 25 de junho, Klara Castanho se pronunciou através de suas redes sociais com uma carta aberta, revelando que foi vítima de estupro e que só descobriu que estava grávida pouco tempo antes do parto. No comunicado, a artista contou que fez todos os procedimentos dentro da lei, e que as informações confidenciais foram vazadas por profissionais do hospital.
Leia também: Thiago Gagliasso é condenado a pagar R$10 mil por causa de fake news