A história judicial entre Dani Calabresa e Marcius Melhem parece não ter fim. Desta vez, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o ex-diretor de humor da TV Globo não poderá publicar ou repassar à imprensa qualquer conversa que tenha tido a apresentadora, pois devem permanecer em segredo como consta nos autos da investigação. A determinação veio à tona nesta quinta-feira (14), visto que há 1 mês, Marcius divulgou mensagens com teor de intimidade e flertes entre eles.
A apresentadora, que atualmente está no ar no comando do “Dani-Se” (GNT), acusa-o de assédio e importunação sexual, que ocorreram desde sua entrada na Globo, em 2015. O caso foi divulgado com exclusividade pela Revista Piauí em dezembro de 2020, numa matéria com relatos de Calabresa. E em virtude dessas informações, o ex-diretor do extinto Zorra (TV Globo) foi afastado da emissora, fazendo com que outras mulheres também o acusassem pelas mesmas razões.
Em nota enviado à imprensa, a Defesa de Marcius diz que “embora [ele] defenda que tudo deveria ser aberto e transparente para que a opinião pública conheça toda a verdade, sempre atuou com total lealdade processual e respeito absoluto ao sigilo. A luta de Dani Calabresa por manter as trocas de mensagens em segredo já mostra de que lado está a verdade”.
Já a outra parte comunica que “as 12 mulheres que denunciaram Marcius Melhem por assédio moral e sexual têm mantido absoluto respeito ao sigilo dos processos, até mesmo para proteger os nomes de terceiros envolvidos”. E continua informando que lamentam “os constantes vazamentos que têm acontecido, sempre com versões que atacam as vítimas, defendem os pontos de vista do acusado e em momentos que a ele interessam. Acreditamos na Justiça e temos certeza de que a verdade vai prevalecer.”
No momento, Marcius tem uma ação cível contra Calabresa – registrada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do Rio de Janeiro por danos morais e materiais. Contrapartida, ele responde por assédio sexual e moral, além de uma outra ação movida pela apresentadora por ter divulgado mensagens que deveriam estar em segredo de justiça. O caso ainda engloba uma investigação por uma suposta emissão da TV Globo em relação aos fatos narrados pelas denunciantes.
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