Em entrevista reveladora, a ex-Panicat Juju Salimeni, de 36 anos, abriu o coração para a repórter Gaby Cabrini do Fofocalizando (SBT). Vivendo um dos melhores momentos de sua vida e se preparando para casar-se com Diogo Basaglia, a modelo fitness mostrou sua mansão no Alphaville, bairro nobre de São Paulo e contou detalhes do tempo em que passou no Pânico na TV (RedeTV!) e Pânico na Band.
Pressão e objetivo
A apresentadora começou a entrevista confessando que sofria muita pressão no trabalho, mesmo gostando de aventuras, ela contou que algumas experiências lhe faziam muito mal.
Eu amei fazer, só que eu vivia em constante medo. Tinha que pular de pedra, você vai nadar com tubarão, sabe? É umas coisas, muito…que eu eu gosto dessas coisas diferentes. Mas hoje não faria.
Salimeni confessou que aceitou participar do Pânico por livre e espontânea vontade, mas apenas porque tinha um objetivo.
Quando eu falo sobre esses assuntos hoje, tem muita gente que julga e falar: ‘Mas na época você achava ótimo. Por que que tá falando mal agora?’ Não. Eu não estou falando mal. Eu estava lá porque eu queria, só que você sabe que aquilo vai te levar em algum lugar, então eu tinha um objetivo. Eu queria trabalhar ali porque eu queria construir uma carreira. Eu queria chegar num lugar.
Paguei um preço alto
Durante o tempo em que foi Panicat, Juju participou dos mais temíveis desafios. Nesse sentido, a modelo acredita que pagou um preço muito caro pela fama.
As vezes eu paro para pensar, minha vida foi uma loucura, porque dá para fazer um livro, sabe? Eu paguei preços absurdos de estar sempre sobre tensão, pressão estética.
A entrevistada ainda contou que para ela, a parte estética nunca foi um problema porque sempre gostou do universo fitness, no entanto ela viu colegas chorarem.
Tinha essa pressão, tanto que tinha as outras meninas, várias sofriam com isso, choravam, porque tinha essa questão de assim: ‘Hoje você está estranha. Você tem uma espinha, você não vai aparecer’. Não é pra qualquer uma, não é.
Nos bastidores não tinha graça
Juju ainda revelou que nos bastidores da atração, comandada por Emilio Surita, o programa não era tão engraçado e confessa que a atração era “um programa de homens” numa época extremamente machista.
É um programa de homens, não é? Era um programa de homens. Na minha opinião, e acho que várias pessoas podem concordar, as mulheres eram o principal ali. Eu acho que o público queria ver o que as Panicats a Sabrina Sato, as mulheres, davam muita audiência, só que era um programa de homem numa época extremamente machista.
Chamada de feia e gorda
Por fim, sem revelar o nome, Juju Salimeni contou que viveu situações de humilhação por parte de um apresentador da atração. Para ela, as mulheres “não tinham nenhum valor” no Pânico.
Um dos apresentadores falou para mim: ‘Você sabe que você não é bonita, não é? Você é gorda, você fica bem de biquíni’. Eu não olhei para ele e falei: ‘Tá bom’… É que não me afetavam mais. Mas afetava várias outras, as meninas choravam, ficavam super mal. Só que aí, no outro mês eu ganhei a eleição de uma revista que eu fui eleita ‘A mulher mais sexy do mundo’.
Ainda sem citar nomes, Juju deixou um recado para o apresentador que a humilhou: “Acho que hoje em dia estou muito melhor que ele mesmo, então quem não faz o bem, uma hora a vida mostra“.
Leia também: Renato Aragão fica chateado por falta de convite para Criança Esperança: “Não fui lembrado”