O Jornal Nacional dessa sexta-feira (24) voltou a se calar e terminar em silêncio, como forma de respeito às vítimas da covid-19 no Brasil. O país ultrapassou a marca de 670 mil mortes desde o início da pandemia. Em seu breve discurso, o âncora William Bonner não destacou apenas o número das pessoas que perderam suas vidas, mas também as famílias que tiveram de lidar com o luto, pedindo “Solidariedade”.
“O Jornal Nacional está terminando aqui com o nosso sinal de respeito e a nossa solidariedade a todas as famílias brasileiras e aos amigos de pessoas que se foram nessa pandemia” afirmou Bonner, com telão ao fundo descrendo o número de mortos pela doença. Renata Vasconcellos, por sua vez, permaneceu calada, sem nem ao menos desejar o tradicional “Boa noite!’, no final da edição.
Ao longo desses mais de dois anos de pandemia, o Jornal Nacional se notabilizou pelas homenagens às vítimas da covid-19. Quando o país ultrapassou a marca dos 100 mil mortos, um editorial foi lido, cobrando explicações e providências do governo. E dessa forma foi se procedendo com as demais marcas, de 150 mil, 250 mil, 500 mil ou 600 mil por exemplo. O JN é uma das maiores audiências diárias da TV Globo e o principal telejornal da televisão brasileira.
“O sentimento é de horror e de uma solidariedade incondicional às famílias dessas vítimas. São milhões de cidadãos enlutados. Hoje, é evidente que foram muitos –e muito graves– os erros cometidos. Eles estão documentados por entrevistas, declarações, atitudes, manifestações“, diz um trecho do editorial após o Brasil atingir as 500 mil mortes pela doença, em junho de 2021.
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