Depois de quatro meses no ar, a novela Terra e Paixão, de Walcyr Carrasco, ainda não emplacou na repercussão. E até aqui já foram muitas tentativas. Já teve morte de Daniel, cuecas, calcinhas, reforço de Thelma Guedes no roteiro e até personagem ressuscitou para se tornar a nova vilã.
A impressão que dá é que a novela gira em círculos. A briga por terra que até a protagonista desistiu, o casal principal apagado que não tem uma história forte e os núcleos de humor que acabaram tomando conta dos capítulos fazem e dizem sempre as mesmas coisas.
O roteiro parece que desistiu de ser coerente com a sinopse só para criar recortes que podem impactar a audiência e repercutir de alguma forma.
Ninguém aguenta mais as repetições do pix, o quase casal gay Ramiro (Amaury Lorenzo) e Kelvin (Diego Martins) e o Italiano Luigi (Rainer Cadete) com a trambiqueira Anely (Tatá Werneck) que sempre as mesmas cenas.
A única personagem que tem dado sobrevida a novela é a nova vilã Ágatha (Eliane Giardini) que até que enfim está mostrando para o que veio.
Será que é hora de desistir de tentar entender Terra e Paixão e procurar outro entretenimento ou vale a pena continuar tentando?