Com escritório e emissora em Israel, a Record foi um dos primeiros canais de TV brasileiro a noticiar a série de ataques do grupo extremista islâmico armado Hamas neste sábado (07). A correspondente Denise Odorissi entrou ao vivo, de Tel Aviv, e contou no Fala Brasil sobre o susto que levou logo cedo.
Vestida com colete a prova de balas, a jornalista estava em frente a um prédio que foi atingido por um foguete, mas ninguém ficou ferido. “É um dia muito tenso. Como você falou, uma situação sem precedentes porque dezenas de militantes do Hamas conseguiram cruzar a fronteira no sul de Israel, então eles passaram da faixa de Gaza para o território israelense, algo que nunca se viu acontecer. Segundo as autoridades, os militantes chegaram pela terra, pelo mar e até pelo ar.“, contou a Denise.
A correspondente revelou ainda que foi acordada por sirenes e precisou correr para se proteger. “Hoje cedo, 7h30 da manhã, fomos acordados pelas primeiras sirenes e por barulhos muito altos de explosões. Quando o sistema de defesa aéreo detona esses foguetes que vem da faixa de Gaza aqui para Israel“, disse a repórter.
Como a repórter se protegeu
Com passagem pela CNN Brasil, Denise Odorissi já foi correspondente em Londres, mas nunca vivenciou uma situação de guerra como a que está acontecendo em Israel. Ela contou que estava de folga, e demorou a entender o que estava acontecendo. Assim que escutou as primeiras sirenes, pegou o celular e viu os alertas.
“Eu saí correndo e me protegi num local da minha casa, num quarto que não tem janelas, que é o aconselhado. As autoridades dizem pra gente ficar longe de vidraças e de portas por causa dos estilhaços dos foguetes que são detonados no ar“, relatou a profissional.
Mais tarde, Denise usou seus stories para informar que não estava conseguindo responder todas as mensagens e que a “situação está muito tensa em Israel”. No entanto, ela garantiu que está trabalhando com segurança e se protegendo para cobrir a guerra.