Na tarde desta quinta-feira (25), faltando apenas três dias para a votação do segundo turno das eleições no Brasil, o Grupo Record enviou uma nota de repúdio ao candidato Fernando Haddad (PT). Em dez parágrafos, a Record afirma que as declarações do candidato feitas nas últimas semanas, são caluniosas, falsas e preconceituosas.
A emissora destaca os 30 anos de tradição e credibilidade na cobertura das eleições no Brasil, as 11 horas de notícias diárias ao vivo, mais de 800 reportagens por dia, produzidas por 2.000 jornalistas espalhados pelos país: “Essas ofensas atingem diretamente todos os funcionários e colaboradores do jornalismo que se empenham em coletar informações com um único propósito: atestar a veracidade dos fatos de maneira clara e isenta para que o telespectador tenha a liberdade de tirar suas próprias conclusões”.
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Ainda segundo a assessoria do Grupo Record, a decisão de Edir Macedo – principal acionista da empresa, em declarar seu voto no candidato Jair Bolsonaro, é um direito individual garantido pela Constituição e já exercido por ele em eleições anteriores. Porém a sua opinião em nada influencia as posições da emissora, que tem um jornalismo premiado internacionalmente e reconhecido pelo público e anunciantes.
Por fim, a nota esclarece ainda a entrevista polêmica que Bolsonaro concedeu ao ‘Jornal da Record’, informando que fez parte de uma estratégia do mercado de televisão que visa transmitir ao telespectador informações em primeira mão com agilidade. No mesmo texto a emissora divulgou na íntegra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que rejeitou o pedido do PT para que a gravação da entrevista não fosse ao ar.
Leia a nota na íntegra:
A Record TV repudia de forma veemente as declarações caluniosas, falsas e preconceituosas do candidato Fernando Haddad contra a emissora nas últimas semanas. Essas ofensas atingem diretamente todos os funcionários e colaboradores do jornalismo que se empenham em coletar informações com um único propósito: atestar a veracidade dos fatos de maneira clara e isenta para que o telespectador tenha a liberdade de tirar suas próprias conclusões.
Com mais de 30 anos de tradição e credibilidade na cobertura de eleições no Brasil, a Record TV procura sempre apresentar suas reportagens jornalísticas de forma equilibrada, mesmo com as críticas infundadas e ofensivas de qualquer candidato. A prova disto são as 11 horas de notícias diárias ao vivo, mais de 800 reportagens por dia produzidas por 2.000 jornalistas espalhados pelo país. Um trabalho de credibilidade em que todos os profissionais priorizam, ao máximo, se afastar de tudo aquilo que possa pôr em dúvida a sua isenção aos fatos.
A emissora também denuncia a estratégia de alguns veículos de comunicação que claramente apoiam Fernando Haddad e de blogs ligados ao candidato que usam estas mesmas falsas acusações para atacarem a Record TV, o portal R7.com e as empresas do Grupo. A ação orquestrada ainda usa de estratégia criminosa de reproduzir estes textos e declarações levianas em panfletos ilegais e apócrifos atacando nosso jornalismo e os profissionais que aqui trabalham com objetivos escusos de tumultuar a eleição.
O principal acionista Edir Macedo, ainda no primeiro turno, informou sua opinião pessoal em sua rede social particular. Um direito individual garantido pela Constituição e já exercido por ele em eleições anteriores. A decisão em nada influencia as posições da emissora, que tem um jornalismo premiado internacionalmente e reconhecido pelo público e anunciantes.
Também esclarecemos que a entrevista realizada pela emissora no último dia 4 de outubro com o candidato Jair Bolsonaro, fez parte de uma estratégia do mercado de televisão que visa transmitir ao telespectador informações em primeira mão com agilidade. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou liminarmente a proibição da gravação exibida no horário do Jornal da Record. Em despacho negando o pedido do PT, Carlos Horbach, ministro do TSE, considerou que o trabalho era uma ação jornalística que não feria os princípios legais da democracia. “Impedir, por meio de decisão judicial, que uma emissora de televisão veicule toda e qualquer entrevista do candidato Jair Bolsonaro antes do primeiro turno das eleições, por quaisquer dos meios de comunicação (televisão aberta, televisão fechada, rádio e internet) seria manifesto ato de censura prévia, contrária à liberdade de imprensa, pressuposto fulcral do regime democrático”, decidiu o desembargador.
O Ministério Público Eleitoral também deu parecer contrário ao processo contra a entrevista porque considerou que “para candidatos que se encontram em situações distintas, a ação está prevista na própria lei eleitoral”.
Vale ressaltar que a Record foi a primeira emissora de TV aberta a realizar sabatinas com os candidatos à Presidência da República, com tempos iguais para todos. Uma pesquisa simples no Portal R7.com revela de imediato artigos e reportagens, que atestam nossa independência ao tratar cada um dos candidatos de forma equilibrada, e questionam todos sobre declarações, opiniões e programas de governo.
Por isso, não aceitamos os ataques covardes à nossa conduta pautada numa só direção: jornalismo imparcial a serviço dos brasileiros.
Em nome da democracia, da liberdade de expressão e da defesa veemente dos direitos constitucionais previstos para todos, a Record TV vai seguir firme no sentido de oferecer ao público um jornalismo isento.
São Paulo, 25 de outubro de 2018.
GRUPO RECORD