Maria Verônica Aparecida, conhecida como a Grávida de Taubaté, concedeu uma entrevista a Celso Portiolli no Domingo Legal (SBT) e fez novas alegações sobre o episódio que a tornou famosa. A pedagoga afirmou ter participado de uma seita satânica por mais de uma década e que os rituais do grupo teriam causado sua gravidez psicológica.
Durante a conversa, Maria Verônica explicou que cresceu em uma família católica, que não aprovou seu relacionamento com Kleber Melo, seu atual marido. Por conta disso, ela teria se aproximado do grupo religioso que chamou apenas de “seita”, sem revelar detalhes sobre seus integrantes. “Eu fiquei 13 anos em silêncio porque não quero apontar ninguém. Mas era um culto às forças das trevas”, declarou.
Segundo Maria Verônica, a falsa gestação de quadrigêmeos começou durante um ritual realizado na Sexta-feira Santa de 2011. No evento, ela teria escrito um pedido para engravidar, apesar de seu marido já não ser mais fértil. O pedido foi entregue a um homem que, segundo ela, “era o próprio demônio” e que teria ingerido o papel para conceder a solicitação.
Inconsistências na história
Ao longo da entrevista, Celso Portiolli questionou diversas contradições no relato da pedagoga. O apresentador perguntou, por exemplo, sobre dois objetos que ela mantinha dentro da barriga falsa. “Eles eram para sua proteção?”, insistiu ele. “Não sei, acho que sim”, respondeu Maria Verônica, sem dar explicações claras.
Além disso, a pedagoga mencionou um suposto sequestro, no qual teria sido levada para um local onde acreditava que seria sacrificada. No entanto, integrantes da própria seita teriam arrancado à força a barriga falsa que ela usava. Diante das declarações confusas, Portiolli encerrou a entrevista dizendo: “É difícil de acreditar, é uma história bastante confusa.”
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