Durante um ano, o ‘Globo Repórter’ percorreu diferentes regiões da serra catarinense para descobrir histórias que muitos brasileiros, e até mesmo moradores da região, desconhecem. Foram 70 quilômetros a pé no Campo dos Padres, região de difícil acesso, uma aventura que vai ao ar nesta sexta-feira, dia 24. Em um dos pontos mais altos do percurso, o repórter Ricardo Von Dorff caminha à beira de cânions, observa lindas paisagens, entra no território do puma e na região onde, séculos atrás, os jesuítas teriam enterrado tesouros.
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Na cidade de Bom Retiro, a equipe do programa conhece o mel que não vem das flores, mas da bracatinga, árvore nativa da serra. Em São Joaquim, uma fruta chamada goiaba serrana, com propriedade antidepressiva, antioxidante e anti-inflamatória. Em Rio Rufino, as ervas medicinais usadas para cuidar da saúde dos moradores e dos animais. E na comunidade de Frei Rogério, a florada das cerejeiras que, para a comunidade japonesa local, é símbolo de renovação.
Outra atração da viagem é Coxilha Rica, imensa área rural da cidade de Lages, onde apenas 400 moradores vivem em uma área equivalente à do município do Rio de Janeiro. “Nessa região, o tempo parece ter parado. É o mesmo cenário de 200 anos atrás. O local também está sendo descoberto pelos estrangeiros como um dos melhores lugares do mundo para cavalgar. As gravações aconteceram lentamente, de acordo com a época do ano em que cada situação acontece. A floração da cerejeira, por exemplo, acontece na primavera. O único mel não floral é produzido de janeiro a abril dos anos pares. E a melhor época para fazer a caminhada no teto da serra catarinense é entre o fim do verão e o início do outono, por conta da temperatura amena”, explica Ricardo Von Dorff.