O Globo Repórter leva os telespectadores em uma jornada cheia de desafios, descobertas e beleza natural nesta sexta-feira (25). O episódio continua a expedição pelo Brasil Central com paisagens impressionantes, tradições culturais, aventuras extremas e histórias de quem vive em conexão profunda com a natureza e a memória do país.
Logo no início da jornada, o repórter Chico Regueira e a equipe enfrentam uma missão inédita na televisão brasileira: dormir a quase 200 metros de altura, em um platô vizinho à Cachoeira do Tabuleiro, a maior de Minas Gerais e terceira maior do Brasil.
O desafio ocorre dentro do Parque Natural Municipal do Tabuleiro, em área de transição entre Mata Atlântica e Cerrado. Ali, a guarda-parque Jéssica compartilha sua forma singular de conexão espiritual com o local, dançando à beira do abismo como forma de meditação.
A aventura começa na Serra da Lapinha, onde a equipe retoma a travessia por rotas de antigos garimpeiros. São 24 quilômetros em meio a lendas, luzes misteriosas no céu e paisagens que revelam o elo entre o homem e o cavalo — herança direta dos tropeiros.
Em Ouro Preto, os sinos das igrejas históricas ainda marcam o tempo com precisão. O programa visita os sinaleiros e relojoeiros, que preservam os mecanismos centenários nas fachadas coloniais. Já na vizinha Mariana, a equipe mergulha nas águas cristalinas da Mina da Passagem, considerada a maior mina de ouro aberta à visitação no mundo.
O episódio segue para o Planalto Central, destacando a construção de Brasília e revelando memórias de trabalhadores que participaram da fundação da cidade. Em Candangolândia, a equipe ouve depoimentos comoventes e explora novos estudos da Universidade de Brasília, que apontam como o projeto original da capital poderia tê-la transformado na primeira cidade sustentável do país.
As águas do cerrado, verdadeiras estradas da região, ganham destaque em um rafting pelo Rio Paranã, o maior em volume da área. A reportagem reforça a necessidade de preservação dos recursos hídricos para garantir o futuro dessa vasta e rica região.
A jornada termina na Chapada dos Veadeiros, onde as montanhas abrigam o povo Kalunga, último quilombo a resistir à escravidão. A reportagem apresenta a história de Dona Procópia, 92 anos, indicada ao Prêmio Nobel da Paz, que emociona com sua trajetória de resistência, sabedoria e conexão com a terra.