O Globo Repórter desta sexta-feira (01) encerra a expedição pelo Brasil do Meio com uma reportagem especial sobre os avanços que têm transformado a região central do país em um novo polo de crescimento. Com apresentação de Chico Regueira e coprodução da TV Anhanguera, o episódio destaca como Goiás e Tocantins estão utilizando tecnologia, criatividade e preservação ambiental para promover um desenvolvimento sustentável.
Em Goiânia, a equipe visita o maior edifício comercial do Brasil, o Órion. Lá, a robô Pequi realiza entregas em 50 andares, representando o avanço da automação nos centros urbanos. A cidade também abriga residências luxuosas impulsionadas pelo agronegócio, revelando como o campo influencia diretamente a vida urbana. Uma influenciadora digital mostra que, apesar da sofisticação, o amor pelas origens rurais continua forte entre os goianos.
Com o setor da construção civil em alta, surge também uma carência de mão de obra qualificada. O programa mostra uma iniciativa educativa nos canteiros de obra, onde operários têm aulas de engenharia civil com a professora Mônica Ferreira dos Santos, símbolo de superação e transformação.
A reportagem visita ainda uma galeria de arte voltada à história do cerrado e encontra o pastor e engenheiro civil Cláudio de Carvalho, que ensina serventes a se profissionalizarem. Para ele, essa missão social é também uma forma de expressar a fé cristã de forma prática e transformadora.
Entre as inovações sustentáveis, o programa apresenta o biometano, combustível gerado a partir de resíduos do etanol, que já movimenta ônibus em Goiânia e representa uma revolução no transporte limpo no país.
No Tocantins, Chico chega ao Matopiba, última fronteira agrícola do Brasil, onde conhece a fazenda de Murilo Sharp, que alia produção de gado com preservação. Com metade da área dedicada à vegetação nativa, a propriedade utiliza pastagens nutritivas e técnicas modernas para reduzir impactos ambientais.
O episódio também apresenta Dona Zefa, que transforma a soja torrada em um tipo de “café”, mostrando o potencial gastronômico da planta. Sua fazenda, além de produtiva, abriga um fervedouro de águas cristalinas, símbolo da harmonia entre progresso e natureza.
A jornada termina em Palmas, capital criada durante a Guerra Fria, onde a equipe visita o marco geodésico e ouve os relatos de pioneiros que acreditaram na construção da cidade no centro do país. O programa oferece um retrato inspirador de um Brasil que cresce com responsabilidade e inovação.