Após 34 anos de uma carreira brilhante na TV Globo, a atriz Cassia Kis agora se encontra em uma nova fase de sua vida profissional. A notícia do término do contrato foi antecipada pela colunista Mônica Bérgamo (Folha de S. Paulo) e confirmada pela própria emissora, seguindo o exemplo de outros profissionais de entretenimento, como Carolina Dieckmann e Fátima Bernardes.
Cassia iniciou sua carreira na Globo nos anos 1980 e, desde então, desempenhou papéis de destaque em diversas tramas da emissora. No entanto, nos últimos anos, a atriz se envolveu em várias polêmicas fora da TV.
A atriz, que é uma apoiadora declarada de Jair Bolsonaro (PL) e católica conservadora, foi criticada nas redes sociais por incentivar atos golpistas contra a eleição do presidente Lula, do PT. Além disso, Cassia gerou controvérsia ao defender a urgência na aprovação do projeto de lei 1904/2024, que trata da criminalização do aborto após a 22ª semana de gestação para vítimas de estupro.
Apesar das polêmicas, Cassia Kis continua sendo uma das atrizes mais respeitadas do Brasil. Recentemente, o autor Aguinaldo Silva a citou como uma das poucas atrizes capazes de interpretar “uma bela Odete Roitman” no remake de “Vale Tudo”.
Com a saída da Globo, o futuro de Cássia Kis é incerto. No entanto, a atriz parece otimista e, quando questionada sobre o sucesso do remake de “Vale Tudo”, respondeu: “O futuro a Deus pertence”.
A carreira de Cassia Kis
Cassia Kis estreou na Globo em 1979, na novela Cara a Cara. Desde então, ela emendou trabalhos até se transferir para a Manchete, onde interpretou Maria Marruá na primeira versão de Pantanal em 1989. No ano seguinte, ela retornou à Globo para interpretar Ana Lúcia em Barriga de Aluguel.
Ao longo de sua carreira, Cassia sempre colecionou elogios e ganhou diversos prêmios. Ela ficou conhecida do grande público principalmente por suas antagonistas, como a Adma Guerreiro, de Porto dos Milagres (2001), e a Melissa, de Amor Eterno Amor (2012). Seu último papel na emissora foi como Cidália em Travessia (2022).