Teatro e cinema invadem o Programa do Porchat de hoje (9). Com mais de 60 anos de carreira, o ator Fúlvio Stefanini é um dos convidados do talk show e senta no sofá do apresentador Fábio Porchat junto com o seu filho Léo Stefanini. Os dois conversam sobre a relação entre pai e filho no campo profissional: atualmente, Léo dirige Fúlvio no espetáculo teatral “O Pai”, em cartaz na capital paulista.
“Em um primeiro momento, eu achei que daria tudo errado trabalhar com ele. O importante não é levar esta relação como pai e filho, mas, sim, profissionalmente, como diretor e ator”, afirma Fúlvio. “A nossa relação fluiu bem. Só brigamos perto da estreia por causa de uma música da peça”, revela Léo. Pelo papel na montagem, Fúlvio ganhou o prêmio de melhor ator no Prêmio Shell, um dos mais importantes do teatro brasileiro.
O artista também fala sobre envelhecimento. “Ator não tem idade, mas, quando fica mais velho, percebe que tem”, diz ele, que tem 78 anos.
E ainda
O terceiro convidado da noite é o jornalista e crítico de cinema Rubens Ewald Filho. Na entrevista, ele responde às críticas que recebeu durante a sua participação na transmissão do Oscar deste ano, quando chegou a chamar uma atriz de “feia”.
No bate-papo, ele também explica o porquê de o Brasil ainda não ter levado uma estatueta da premiação hollywoodiana para casa. “Tivemos grande chance com o filme ‘Central do Brasil’”, afirma ele, autor do livro “O Cinema Vai à Mesa” com Nilu Lebert. Sobre as produções atualmente em cartaz, Rubens é taxativo: “A Academia procura cada vez mais filmes difíceis, problemáticos, porque o mundo está assim.”