Na tarde desta sexta-feira (12), por volta das 13h13, Fellipe Pedrosa Leal Villas, um dos participantes do reality show A Grande Conquista 2 (RECORD), foi chamado pela produção enquanto dormia no quarto da Mansão, junto com Hideo e Kaio. Após ser acordado pela voz do Fred, a produção pediu para ele se vestir. Fellipe entrou na cabine de votação e não voltou mais.
Segundo informações obtidas pelo Portal Alta Definição, o policial foi levado pela Polícia Militar de São Paulo e será entregue à Polícia Militar do Espírito Santos após cometer o crime de deserção ao abandonar o cargo para participar do programa.
Fellipe, que acabara de se livrar da 9ª Zona de Risco por votação popular, estava a um passo de chegar à grande final, que acontecerá no próximo dia 18 de julho. Ele venceu a Prova da Virada e foi um dos escolhidos para permanecer na disputa após enfrentar uma Zona quádrupla.
Após alguns minutos, os participantes foram convocados a sala da Mansão e avisados sobre o ocorrido.
🚨 URGENTE! Devido a um processo interno do Batalhão da Policia Militar do Espírito Santo, Fellipe teve que deixar A Grande Conquista 😱
— PlayPlus (@SigaPlayPlus) July 12, 2024
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Porque Fellipe foi preso?
Fellipe Villas, que deveria ter retornado ao seu posto na corporação em maio, optou por permanecer no reality show. Sua ausência não foi justificada à Polícia Militar, resultando em uma acusação de deserção, conforme estabelecido no Código Penal Militar.
O soldado escolheu fazer parte do programa, mesmo sem a aprovação da PM. Em março, Fellipe solicitou uma licença, mas o comando-geral recusou seu pedido de afastamento e participação no reality. A corporação esclareceu que, como Fellipe tem menos de dez anos de serviço, não havia base legal para conceder a dispensa.
Fellipe iniciou suas férias em 15 de abril, uma semana antes do início do programa. Ele deveria ter retomado suas funções um mês depois, em 15 de maio, mas não o fez.
Depois das férias, a polícia recebeu um laudo psiquiátrico que liberava Fellipe do serviço. O documento indicava que ele estaria de licença por 90 dias a partir de 15 de abril, seu primeiro dia de férias. Após os primeiros 30 dias de licença, o policial é convocado pela Junta Militar de Saúde para uma avaliação de saúde mental, conforme a legislação. No entanto, Fellipe não compareceu à inspeção de saúde e não justificou sua ausência.
A Polícia Militar interrompeu o pagamento do salário de Fellipe em junho. Ele recebeu seu salário durante as férias, mas os pagamentos foram interrompidos após ser acusado de deserção. O Portal da Transparência mostra que Fellipe recebeu seus rendimentos em junho, mas a PM esclarece que “as informações foram inseridas porque o contracheque foi gerado, no entanto, foi solicitado ao banco o bloqueio do pagamento, e o valor foi devolvido ao Estado”.