Após participar de nove novelas, duas na Globo e sete na Record TV, Felipe Cunha encara o primeiro grande papel de sua carreira com o Antônio de “Topíssima”.
Algumas especulações na mídia davam conta que Sophia (Camila Rodrigues) seria uma feminista e Antônio um cara machista. O Portal Alta Definição conversou com Felipe e ele revelou o que acha sobre o personagem criado por Cristianne Fridman.
Leia também: Camila Rodrigues fala sobre sua personagem em Topíssima
Entrevista
Estão dizendo por aí que o Antônio é um pouco machista. Você concorda? Ele vai se desconstruindo ao longo da novela?
Eu acho que todos nós temos preconceitos. E o Antônio, ele trás veladamente vários. Eu fico me perguntando se eu tenho preconceitos, tento visualizar esses preconceitos, o desafio é identificar.
Através do Antônio eu me conheço um pouco mais. Acho que é uma via de mão dupla, ele me ajuda construir e identificar minha personalidade cada vez mais, e eu ajudando ele, a gente está junto nessa.
Antônio é o seu primeiro protagonista em uma novela. Qual é a sensação de ser o galã de “Topíssima”?
É engraçado, porque sempre existe essa curiosidade sobre o protagonismo. Eu levo todos os personagens que fiz, muito próximos um dos outros. Eu falo que o Jairo tinha a sua importância, como o Antônio tem, como o Adriano Montana tinha.
Eu acho que em nichos diferentes, tem ruídos de emoções diferentes, mas todos eles eram admiráveis de uma forma igual. O Antônio me deixa feliz por ser um cara mais próximo de mim, acho que é o personagem mais próximo de mim mesmo que já fiz na vida. Acho que ele é o retrato de muita gente na sociedade, que vive para realizar seus sonhos, da forma mais simples possível, e acredita na humanidade, nas pessoas.
“Topíssima” vai ao ar de segunda a sexta, ás 19:45 na Record TV